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Lançamento do iPhone 11 salvará o ano da Apple?

No mês de setembro, como de costume, a Apple apresentará ao público seus novos aparelhos


Por Estadão Conteúdo Publicado 19/07/2019
Foto: Reprodução/Slashleaks

Os últimos nove meses têm sido de altos e baixos para a gigante Apple. Em novembro de 2018, a fabricante de celulares conquistou uma façanha ao se tornar a primeira empresa a valer mais de um trilhão de dólares no mercado. Poucos dias depois, porém, a marca americana viu o seu valor cair em cem bilhões de dólares, após o fracasso nas vendas dos iPhones. Uma pesquisa realizada pela consultoria Longbow Research, em novembro, demonstrou que as encomendas de iPhones XS Max e XR tiveram queda de 20% a 30% naquele período.

No início deste ano, a Apple teve outra queda de 9% na bolsa, mas voltou a crescer em fevereiro. A recuperação, no entanto, não foi o suficiente para deixar a marca da maçã no topo da lista das 100 empresas mais valiosas do mundo. Segundo a pesquisa BrandZ, realizada pela Kandar, a Amazon superou as rivais Apple e Google na corrida pelo primeiro lugar do ranking

As notícias ruins não pararam por aí, em um relatório divulgado no fim de maio, a Maçã registrou uma retração de 5% na arrecadação trimestral. A consequência, novamente, pode ser a baixa procura pelos iPhones. Apesar desse cenário desfavorável, a empresa parece continuar apostando no seu principal produto: os smartphones.

No mês de setembro, como de costume, a Apple apresentará ao público seus novos aparelhos. Este ano, a expectativa está no anúncio dos iPhones 11 e 11 Max, primeiros modelos da empresa americana com três câmeras. Apesar de ainda não terem sido anunciados oficialmente, pode-se ter uma noção do design dos celulares ao observar as capas de proteção desenvolvidas pela start up Gorila Shield.

Recentemente, a empresa brasileira iniciou a produção dos acessórios para iPhone 11 e 11 Max com base nas informações de fontes confiáveis. De acordo com o molde das capas Dual Shock, percebe-se que a câmera traseira tripla ficará disposta em uma base quadrada, juntamente com o flash LED, e a entrada permanecerá no padrão Lightning. Outro elemento revelador é o tamanho das cases, pois indica que a tela do iPhone 11 terá 5.8 polegadas e a da versão Max medirá 6,5 polegadas.

Não é a primeira vez que a Gorila Shield sai na frente e acerta o design de um aparelho antes do lançamento. Quando os celulares Moto Z3 Play, Galaxy S10 e Moto G7 foram anunciados oficialmente, a start up já havia se adiantado e iniciado a comercialização de capas e películas, a fim de atender ao público assim que ele estivesse com o dispositivo em mãos. “Praticamente todo mês tem um lançamento diferente, tudo é muito rápido. Por isso estamos sempre pesquisando e buscando estar na frente para atender aos clientes da melhor maneira possível”, afirma Frederico Oliveira, diretor da empresa.

Venda de smartphones
Em junho, a empresa de pesquisa de mercado IDC divulgou uma previsão de queda na venda dos celulares em 2019. Segundo a Internacional Data Corporation, a compra de smartphones deve cair 2,4% no Brasil. Este número segue a tendência de queda iniciada no ano passado.

Ainda de acordo com a IDC, em 2018 o mercado de aparelhos telefônicos teve o pior índice de compra ao redor do mundo. Com um baque de 4,1% nas vendas, o setor só não sofreu mais por conta do sucesso das empresas chinesas Xiaomi e Huawei.

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