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Justiça manda Marcelo D2 apagar tuítes que ligam Doria a mortes em Paraisópolis

Em uma das postagens, D2 afirma que Doria foi o mandante das mortes de nove jovens, ocorridas durante ação da Polícia Militar, no dia 1º


Por Folhapress Publicado 13/12/2019
Divulgação

O cantor Marcelo D2 terá de apagar três tuítes críticos ao governador João Doria (PSDB) relacionados às mortes na favela de Paraisópolis (zona sul de SP).
A decisão é do desembargador Luiz Antônio de Godoy, da 1ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), que afirmou que  há “possível abuso do direito de liberdade de expressão por parte do requerido, bem como perigo de dano, tendo em vista a repercussão gerada por suas publicações”.

Em uma das postagens, D2 afirma que Doria foi o mandante das mortes de nove jovens, ocorridas durante ação da Polícia Militar, no dia 1º. Em outro tuíte, respondendo a uma declaração de Doria dizendo que lamenta o episódio, o cantor afirmou: “Lamenta nada, assassino”.
Uma terceira postagem afirma “o Doria não gostou que chamei ele de assassino e tentou, na justiça, tirar meu post do ar. Então aqui vai uma homenagem a mais um brasileiro do ano Parabéns aos envolvidos!”. Em seguida, há uma charge de Doria com as mãos sujas de sangue.

O pedido de Doria afirma que “em que pese o agravante seja governador do estado de São Paulo, responsável pela segurança pública e planejamento macro do exercício do poder de polícia, não se pode imputar à sua pessoa, enquanto detentora de direitos e obrigações, a responsabilidade direta pelo episódio.”

O magistrado estabeleceu multa diária de R$ 500 para o caso de o cantor não retirar os posts. As postagens ainda estavam no ar nesta sexta-feira (13).
A reportagem procurou a assessoria de D2 e, assim que receber o posicionamento, acrescentará nesta reportagem.

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