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Luana Piovani acompanha de luta profissional a gravação pornô em novo programa

Com seu próprio programa prestes a estrear na televisão, a atriz promete avançar ainda mais


Por Folhapress Publicado 07/05/2019

Quem acompanha Luana Piovani, 42, por seu canal no YouTube ou nas redes sociais sabe que ela não tem problema em se abrir. Discute vida pessoal, política, assédio e tudo que dá na telha. Mas agora, com seu próprio programa prestes a estrear na televisão, a atriz promete avançar ainda mais.

“Sou eu que faço o programa, amor, aqui não tem freio”, brinca ela aos risos. “Aqui é verdade geral, falo, abro meus sentimentos. Em um programa, nós falamos de fantasias sexuais. Quando chegou uma lista pra mim… eu tiquei todas. Nunca realizei nenhuma [fantasia], mas tenho todas e não tenho pudor de falar.”

Luana é de Lua tem como objetivo tirar as pessoas de suas caixinhas, como descreve a própria apresentadora. E para isso vai mostrar a própria Luana entre sua vida pessoal e a oportunidade de mergulhar em assuntos novos e, por vezes, espinhosos, como assédio, violência, identidade sexual, cinema pornô.

O programa se desenvolve a partir de quatro núcleos, que se alternam formando uma colcha de retalhos. Uma linha vai mostrar a vida pessoal de Luana em família; a outra, vai debater sobre o tema do dia; depois vem a experiência, em que a apresentadora vivenciará o tema; e, por último, a catarse, em que ela analisa o que viveu.

Luana conta que, apesar de ter convidados bem conhecidos, como a apresentadora Xuxa, sua principal preocupação foi trazer pessoas diferentes para debater os temas que serão abordados. “Quero diversidade. A gente não aguenta mais as mesmas coisas na televisão, as mesmas entrevistas, eu já sei todas as respostas.”

“Eu falei ‘gente, vamos fuçar’. Foi assim que trouxemos uns artistas plásticos diferentes, uns esportistas de outros lugares. Temos uma diversidade de pessoas que são de sucesso, felizes, jovens. Ninguém no programa está no topo, o que também é muito legal, porque cria uma cumplicidade com quem está em casa assistindo”, avalia.

As principais surpresas, porém, devem vir da experiência de Luana com cada um dos temas. Seja acompanhando uma luta entre mulheres ou gravações de um filme pornô. “Achei bem legal! No filme pornô, por exemplo, a gente já tinha material [pro programa] antes que tivesse a penetração, mas, amor, eu vim pra ver a gravação de um filme pornô, então enquanto essa moça não sentar nesse pênis, eu não arredo o pé daqui”, conta aos risos.

Ainda na expectativa para saber o impacto do programa nos fãs, Luana afirma já sentir nela mesma o efeito que espera alcançar. “A gente tenta sair do molde, mas é difícil. Mas com o programa, você vê como é preconceituoso, mesmo não querendo ser. E vou dizer que, a cada troca, a minha cerquinha ia um metrinho pra frente”.

“Eu faço análise, tenho 42 anos, sou artista, trabalho com teatro e, ainda assim, a gente está o tempo todo quebrar a caixinha. Identidade sexual, por exemplo, foi tanta novidade… Tinha um menino não binário. Não binário, gente? Ele não se encaixa em lugar nenhum. É muito doido… Tem 17 anos, um poeta, super esclarecido, de uma energia. Aí a gente fica: ‘Quem é a gente pra usar uma cartilha, pensar numa caixinha’.”

RESTRIÇÕES E CHATICES
Apesar de ter anunciado recentemente seu divórcio com o surfista Pedro Scooby, 30, Luana deverá mostrar um pouco da vida do casal em seu novo programa, já que as gravações aconteceram ainda no ano de 2018. A casa e a rotina também não devem ser a atuais, já que ela se mudou em janeiro para Portugal.

Apesar desse descompasso, todo o resto que os fãs verão em Luana é de Lua é a vida real da cantora. “Eu não me importo de mostrar a minha vida, mas me incomodo de não ser sincera, de não mostrar o que é de verdade. Por que quando vejo as coisas que não são de verdade, me aborreço”, afirma a atriz e apresentadora.

Mas uma restrição, ou “chatice”, como prefere chamar, Luana impôs às equipes de gravação: cuidado com as cenas em que aparecem seus filhos. “Eles são crianças, não são anões”, brinca ela, ao falar de Dom, Liz e Bem.

“Não queria que eles sentissem em nenhum momento na obrigação de falar, de fazer alguma coisa. Não queria que eles se sentissem acuados com a parafernália, então eles [a equipe] tinham que chegar cedo, montar o mínimo possível e deixar lá pronto pra quando as crianças chegassem da escola, para que elas quase não percebessem.”

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