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Luiz Biajoni prepara livro de memórias da imprensa limeirense

Com 30 anos de atuação em comunicação, escritor pretende perfilar pessoas e contar indiscrições


Por Redação Educadora Publicado 22/09/2020
Foto: Gustavo Sartori

Depois de oito romances de ficção, o escritor Luiz Biajoni decidiu dedicar seu próximo livro a contar o que viu e viveu em trinta anos trabalhando na imprensa – mas especificamente, na imprensa de Limeira. Ele aportou na cidade em 1993 para auxiliar na estruturação e dirigir a TV Jornal, onde atuou até o ano 2000; depois, trabalhou entre 2006 e 2016, desta vez na condição de consultor e apresentador de programas. Entre 2000 e 2006, Biajoni atuou no terceiro setor, prestando assessorias para a empresa de desenvolvimento social Humaniza e para a Fundação Escola de Sociologia e Política de SP, mas também montou, em Limeira, uma das primeiras OSCIPs ambientais do país, o Instituto Macuco – Meio Ambiente, Cultura e Comunicação, além de contribuir com a fundação da ONG Defende, de defesa dos direitos do cidadão. Foi também neste período que o escritor montou o site Tiro & Queda, uma das primeiras experiências de jornalismo online local do Brasil – polêmico, o site revelou uma geração de jornalistas na cidade, foi alvo de ataques e processos e teve imitadores nos anos seguintes. Entre 1996 e 2006, Biajoni também deu várias oficinas de produção de TV, cinema, vídeo e literatura para a Secretaria da Cultura do Estado, através da Oficina Cultural Regional Carlos Gomes; além de cursos de extensão e palestras em faculdades. Também escreveu colunas para o jornal Todo Dia, de Americana, e para o Jornal de Limeira durante alguns períodos.

Biajoni teve, ainda, uma atuação política na cidade: esteve na coordenação de campanhas eleitorais nos pleitos de 2000 e 2004, além de ter servido como consultor informal para políticos de expressão em Limeira. Desde 2014, direcionou sua atuação para o movimento sindical, oferecendo sua assessoria para os sindicatos ligados à USTL (União Sindical dos Trabalhadores de Limeira). Com o jornalista André Montanher, ajudou os sindicatos a criarem um modelo comunicacional novo para o setor, utilizando TV, rádio e redes sociais.

“Quando cheguei em Limeira, não conhecia ninguém”, conta Biajoni. “Eu me vi trabalhando em um ambiente diferente, até hostil, em uma cidade bastante provinciana; embora muito jovem, pobre e inexperiente, tive que agarrar a oportunidade com unhas e dentes para me estabelecer”, conta. “De certa forma, tudo o que eu sou hoje é resultado do meu trabalho em Limeira, para o bem ou para o mal”.

Embora a atividade em Limeira tenha se iniciado em 1993, Biajoni começou na comunicação em 1990, na rádio Notícia FM de Americana e na TV Americana (hoje, Rede Todo Dia). Então, já se completaram os 30 anos de atuação na área. “O meu começo em Americana era mais um trabalho entre amigos, todo mundo se conhecia, havia uma leveza e um sentido de colaboração entre as pessoas. Devo falar pouco sobre esse período no livro que estou preparando. Meu interesse é contar o que vi e vivi em Limeira, onde tive que lidar com situações e pessoas complexas, que eu jamais imaginaria”, conta o escritor.

Mas e as indiscrições? “A verdade pode ter vários lados, mas vou contar algumas coisas que presenciei e das quais participei objetivamente. A verdade é libertadora: vou escrever para registrar e dividir com leitores mas, antes de mais nada, para me libertar dessas histórias”, finaliza. O livro, ainda sem título, deve ficar pronto no final do ano que vem.

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