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Cinema Drive-In são a ‘nova’ aposta do entretenimento em tempos de quarentena

Por enquanto temporária, essa 'recente' opção de lazer tem tudo a ver com o novo normal e tem histórico de cair no gosto popular


Por Estadão Conteúdo Publicado 05/06/2020
Foto: Reprodução

A cultura e o entretenimento estão entre os setores mais afetados pelo novo cenário imposto pela pandemia de COVID-19, e estabelecimentos culturais, como casas de shows, teatros, centros culturais e cinemas estão com seus futuros incertos.

Com a necessidade de se reinventarem, os cinemas acharam uma maneira diferente de permitir que as pessoas continuem tendo acesso à programação habitual. Bom, nem tão diferente assim. Superfrequentado nos EUA entre os anos 50 e 60, e fazendo enorme sucesso aqui no Brasil nos anos 80 e 90, os cinemas de Drive-In foram a alternativa encontrada pelas salas escuras de não perderem seus fiéis frequentadores.

Como funciona um cinema Drive-In?

Quem nasceu após os anos 90, com certeza nunca frequentou esse tipo de programa, e possivelmente nem sabia que ele existiu fora dos filmes de high school americanos.

Esse cinema não tem uma sala propriamente dita. A estrutura é composta obviamente por um telão, espaço suficiente para veículos estacionarem e um sistema de som, que pode ser por meio de caixas instaladas em locais estratégicos ou frequência de rádio que pode ser sintonizada dentro dos veículos.

Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília já estão tendo sessões abertas ao público. Em Brasília, aliás, há um cinema drive-in em atividade desde 1973, que se tornou patrimônio cultural da cidade.

Novidade nem tão nova assim

Em declínio após o fim dos anos 90, o nome Drive-In virou sinônimo de moteis à beira de estradas com estacionamento, ocupando outro espaço de significado na cultura popular.

Os cine drive-ins dividiram espaço com os cinemas de rua das grandes cidades, como São Paulo, exibindo diversos títulos nacionais e internacionais.

O retorno nostálgico desse tipo de programa consegue dar conta de algumas demandas atuais, permitindo que as pessoas tenham algum acesso ao lazer apesar da necessidade de distanciamento e permitindo a sobrevivência dos cinemas.

Por enquanto temporária, essa ‘recente’ opção de lazer tem tudo a ver com o novo normal e tem histórico de cair no gosto popular.

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