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Novo teste de sangue detecta Alzheimer 20 anos antes do início

Pesquisadores da Universidade de Washington criaram um exame de sangue capaz de detectar proteínas relacionadas ao Alzheimer acumuladas no cérebro até 20 anos antes de os sintomas virem à tona. E o melhor: o teste alcançou 94% de precisão


Por Redação Educadora Publicado 04/08/2019

A ciência ainda não encontrou a cura para o Alzheimer, mas, quando descoberto no início, há formas de retardar a evolução desse mal. Nesse sentido, pesquisadores da Universidade de Washington podem ter feito um imenso bem para os pacientes que desenvolverão a condição. Eles criaram um exame de sangue capaz de detectar proteínas relacionadas ao Alzheimer acumuladas no cérebro até 20 anos antes de os sintomas virem à tona. E o melhor: o teste alcançou 94% de precisão.

O ponto de partida da pesquisa foi a beta-amiloide, uma proteína produzida naturalmente pelo cérebro. Quando em excesso, ela é um dos indicativos de Alzheimer. Ao detectar o acúmulo da proteína – isso hoje é feito por meio de caros exames de imagens –, os pesquisadores seriam capazes de tratar a doença ainda em seus estágios iniciais.

Para avaliar a eficácia do exame, os cientistas realizaram testes em 158 pessoas com mais de 50 anos e funções cognitivas normais. Ao compararem os resultados do exame de sangue a imagens de placas do cérebro dos participantes, eles obtiveram 88% de paridade. Ou seja: o exame de sangue alcançou grande precisão para captar a quantidade de beta-amiloide presente no cérebro dos voluntários. Quando comparados os resultados dos exames de sangue aos testes genéticos, a precisão do mapeamento da beta-amiloide subiu para 94%.

Segundo os pesquisadores, o exame de sangue seria consideravelmente mais barato do que as formas de diagnóstico atuais, que são o PET scan (também chamado de tomografia computadorizada por emissão de pósitrons) e a ressonância magnética.

Incurável, crônico e devastador, o Alzheimer caracteriza-se pela perda de memória e das funções cognitivas, causada pela morte das células cerebrais. Após o diagnóstico, os portadores vivem, em média, de quatro a oito anos, com sintomas cada vez mais intensos.

Para os estudiosos, a pesquisa pode significar mais qualidade de vida para os pacientes, uma vez que há medicamentos capazes de reduzir a progressão da doença e retardar a perda de memória em estágios que vão de leve a moderado.

 

Por: Portal Metrópoles

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