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Infecção urinária feminina: causas e prevenção

O motivo de as mulheres sofrerem mais com o problema é por terem uma uretra mais curta e mais próxima ao ânus, local de muitas bactérias


Por Nani Camargo Publicado 12/01/2020
Divulgação

Basicamente, a infecção urinária é a presença anormal de patogênicos (que causam doença) em alguma região do trato urinário. A incidência de infecção urinária é de 80% a 90% em mulheres.

O motivo de as mulheres sofrerem mais com o problema é por terem uma uretra mais curta e mais próxima ao ânus, local de muitas bactérias. A doença é causada por micro-organismos que entram pela uretra, podendo atingir a bexiga e os rins, infectando todo o trato urinário, causando fortes dores.

“É essencial o cuidado com a região intima feminina para evitar a infecção de urina. A ingestão de líquidos é da mesma forma essencial. O consumo de cranberry pode também ser benéfico para mulheres. Em estudos laboratoriais in-vitro, o cranberry demonstrou-se eficaz em prevenir a aderência das bactérias às células uroepiteliais, condição necessária para que ocorra a infecção da bexiga”, destaca Dr. Glauco Guedes ? Urologista.

As principais causas são a relação sexual e as bactérias do trato gastrointestinal, que migram por via ascendente da região perineal até a bexiga. Para mais, existem dois tipos principais: a cistite e a pielonefrite:

  • a Cistite é a infecção que afeta a bexiga;
  • enquanto, a pielonefrite afeta o rim.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é realizado em consultório de acordo com as queixas do paciente e comprovada pelo exame de urina realizado em laboratório. O que determina a infecção é a quantidade de bactérias presentes na amostra coletada. Se o resultado for superior a 100 mil bactérias por mililitro é diagnosticada a infecção urinária.

PREVENÇÃO

Para prevenir a infecção urinária recomendam-se algumas medidas a serem realizadas no dia a dia:

  • ingestão de líquidos em grande quantidade;
  • não reter urina;
  • corrigir alterações intestinais como diarreia ou obstipação;
  • micção antes e após relação sexual;
  • estrógeno para as mulheres na pós-menopausa sem contraindicação hormonal;
  • evitar o uso do diafragma e espermicidas;
  • tratamento adequado do diabetes mellitus.

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