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Governo passará a testar coronavírus mesmo em quem não esteve fora do País

Dos 25 casos confirmados no Brasil até esta segunda, quatro deles ocorreram por meio de transmissão local


Por Estadão Conteúdo Publicado 09/03/2020
ANÁPOLIS, GO, 09.02.2019 – Brasileiros trazidos da China desembarcam das aeronaves enviadas pelo governo brasileiro à Wuhan, epicentro do epidemia do coronavírus; 34 brasileiros foram repatriados, trazidos em dois aviões da FAB até a base aérea de Anápolis (GO), cidade a 150 km de Brasília (DF). Eles ficarão 18 dias em quarentena em um local preparado dentro da base. Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

O Ministério da Saúde anunciou nesta Segunda-feira, 9, que vai passar a realizar testes para o novo coronavírus em todas pessoas que forem internadas com quadro de gripe grave. Também passarão a ser realizados testes em pacientes que apresentarem resultado negativo para gripe comum ou outros tipos de vírus no País em unidades de atendimento básico.

A novidade é que os testes serão feitos independentemente de haver histórico de viagem internacional, como era feito anteriormente. As amostras serão avaliadas de forma retroativa, do dia 1º de março em diante.

Dos 25 casos confirmados no Brasil até esta segunda, quatro deles ocorreram por meio de transmissão local, por contato com pessoas que tiveram a confirmação de contágio pelo coronavírus. Os outros 21 casos são de pessoas que estiveram no exterior.

Segundo o Ministério da Saúde, casos graves serão considerados a partir de uma possível internação hospital. Normalmente, são aqueles que apresentam dificuldade respiratória, pontas dos dedos azuladas, entre outros sintomas. Nessas situações, os testes poderão ser realizados em qualquer hospital.

Nos casos que não forem considerados graves, os testes serão realizados a partir das chamadas unidades sentinelas, que são centros de atendimento que possuem pronto-socorro para síndromes gripais. Há 114 no Brasil atualmente, de acordo com a pasta.

Outra medida anunciada pelo governo é ampliar o horário de atendimento do programa Saúde na Hora 2.0, voltado para serviços de atenção primária da população. A ideia é garantir aumento no atendimento de unidades de 40 para 60 horas semanais. O governo federal também promete pagamento adicional de R$ 15 mil por unidade. A medida depende da adesão das prefeituras.

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