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Enxaqueca é mais prevalente no sexo feminino

Dados apontam que as mulheres, após a puberdade, são duas a três vezes mais afetadas do que os homens


Por Estadão Conteúdo Publicado 17/05/2019

Dor de cabeça aguda, náusea, vômito, tontura e fadiga. Esses são sintomas comuns da enxaqueca, também conhecida como migrânea, uma condição bastante comum que afeta milhões de pessoas todos os anos no Brasil. Apesar de qualquer pessoa estar suscetível ao aparecimento da doença, dados apontam que as mulheres, após a puberdade, são duas a três vezes mais afetadas do que os homens.

Segundo o dr. Marcus Tulius Silva, neurologista e pesquisador do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), a explicação dessa proporção desigual está ligada à menstruação. “As crises de enxaqueca costumam acontecer durante a menstruação e pouco antes dela, quando são mais frequentes e mais agudas. Na gravidez, quando os níveis hormonais são estabilizados, a constância das crises é bastante reduzida. Além disso, as estatísticas apontam que as mulheres mais afetadas estão na faixa etária de 30 a 40 anos. Dessa forma, é possível concluir que os níveis hormonais, especialmente do estrogênio, têm forte influência no aparecimento da doença”, explica o especialista.

Apesar de não haver cura para a patologia, há tratamentos eficazes tanto para abortar uma crise quanto para prevenir o surgimento de novas manifestações. Uma diversidade de tratamentos pode auxiliar nos primeiros sinais da doença.

Em muitos casos, analgésicos comuns, em conjunto com cafeína e antieméticos, podem ser efetivos contra os sintomas. Para outros casos, no entanto, pode ser necessário o uso de medicamentos conhecidos como triptanos, que podem, também, vir acompanhados do uso de anti-inflamatórios.

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