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Entenda a relação entre asma infantil e obesidade

Dados reforçam a necessidade de que as crianças portadoras de asma tenham cuidados redobrados com alimentação saudável


Por Estadão Conteúdo Publicado 06/06/2019
Divulgação

Uma das doenças que tem sido cada vez mais comuns no Brasil e no mundo, a obesidade apresenta causas multifatoriais, que incluem predisposição genética, maus hábitos alimentares e fatores emocionais.

Além disso, recentes estudos científicos constataram que esta condição, em crianças, também tem relação direta com a asma.O estudo, realizado pela Universidade do Sul da Califórnia, analisou, durante uma década, dados de cerca de 2 mil crianças de 5 a 8 anos de idade, além de aproximadamente 3 mil com idade entre 9 e 17 anos, que passaram por registros anuais de peso e altura, além de um questionário sobre hábitos como exposição ao tabagismo, prática de atividades físicas e histórico familiar de doenças respiratórias.

No início, 18% das crianças apresentavam sobrepeso, mas nenhuma era obesa. No entanto, ao final da década, 15,8% desenvolveram obesidade, o que tornou possível a constatação de que os portadores de asma eram 51% mais propensos ao aumento de peso. Além disso, as chances eram ainda maiores quando havia presença de chiado na respiração.

De acordo com a dra. Christine Tamar, coordenadora do setor de Pediatria do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), o estudo revela a importância do diagnóstico e tratamento precoce da asma em crianças. “Os dados mostram que existe uma sólida redução dos riscos de desenvolvimento da doença quando os sintomas da asma são tratados com medicamentos e até mesmo com as bombinhas.

São medidas simples que não só servem para tratar a asma, como também para prevenir o aparecimento de futuras doenças metabólicas”, explica a especialista.Apesar de as estatísticas apontarem a relação de predisposição entre asma e desenvolvimento de obesidade, a causa exata ainda é incerta.

No entanto, os dados reforçam a necessidade de que as crianças portadoras de asma tenham cuidados redobrados com alimentação saudável e prática regular de exercícios físicos adequados à capacidade respiratória de cada uma.

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