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Cirurgião plástico explica sobre calvície, tratamento e prevenção

A hereditariedade comanda a maioria dos casos, e algumas vezes, apresenta-se aos 17, 18 anos


Por Estadão Conteúdo Publicado 06/06/2020
Por Pixabay

A grande novidade no momento está no Hair Check, aparelho utilizado para medir a quantidade e a qualidade do cabelo. É um teste simples e, em Fortaleza, pode ser realizado no Blue D SPA, e também na clínica Danilo Dias de São Paulo, por terapeutas capilares. Por meio do Hair Check, é possível mensurar precisamente a perda de cabelo. Para o cirurgião plástico Danilo Dias, esse dado é muito importante, pois irá direcionar e determinar se o tratamento está ou não dando resultado e a quantidade de cabelo que é possível ganhar em três ou quatro meses. O Hair Check tem mudado o modo de avaliar a calvície.

Outro avanço e indicação é a possibilidade de medir a quantidade de quebra capilar. Dessa forma, o paciente poderá saber se tem pouco cabelo porque está nascendo em quantidade pequena ou porque está tendo queda. E pode saber até mesmo se o cabelo está nascendo em boa quantidade, mas quebrando ao longo do fio. Isso representa um grande avanço, mensurar a quantidade de cabelo quebrado e seu volume. A cirurgia de transplante capilar está se encaminhando para a robótica.

Isso mesmo, em pouco tempo teremos robôs fazendo praticamente todo o procedimento’, adianta Danilo. ‘Os robôs irão retirar o fio e recolocar sozinhos. Esse é um assunto muito discutido na medicina. Eles já existem e realizam cirurgias pelo mundo afora. Porém, a maioria dos profissionais e pacientes ainda prima pelo capricho de uma boa mão, pelos detalhes que só os olhos humanos veem. Então, estejamos alertas. Vamos observar e utilizar as ferramentas modernas, porém, sem perder a nossa característica de artesãos’, recomenda o cirurgião.

Danilo Dias, médico formado pela Universidade Federal do Ceará, cirurgião geral pela Escola de Saúde Pública do Ceará – Hospital Geral de Fortaleza, pela Clínica Fluminense de Cirurgia Plástica em Niterói, e pela Universidade Gama Filho do Rio de Janeiro. Ex-Estagiário do Serviço de Cirurgia Plástica do Harper Hospital, Detroit Medical Center, em Michigan – Estados Unidos. Ex-aluno do professor Ronaldo Pontes, regente do Serviço de Cirurgia Plástica da Clínica Fluminense, clínica reconhecida mundialmente pela dedicação à cirurgia plástica estética. (Contato: www.bluedspa.com br).

1.Quando a calvície chega?
Não existe idade ou período certo para o quadro de calvície se notar aparente. A hereditariedade comanda a maioria dos casos, e algumas vezes, apresenta-se aos 17, 18 anos. Porém outras vezes inicia aos 39, 40 anos.

2. Existe calvície feminina?
Sim, existe. É um pouco mais rara que nos homens, porém, existe. Pode se dar de diversas formas e tipos. O mais comum é o da área central da cabeça.

3. Quais as causas da calvície?
Existem diversas causas, desde fatores hormonais, nutricionais, como anemia, estresse, trauma, entre outros. A causa mais comum é a genética, a alopécia androgenética.

4. Como prevenir?
Na calvície, a prevenção se mistura com tratamento e terapia. O importante é manter os cabelos sempre bem cuidados, limpos, com boa higienização do couro cabeludo em si. Além de uma boa nutrição, rica em ferro e vitaminas para prevenir anemia. Correr longe de estresse e tensões. Hoje em dia, usamos muito a terapia capilar como prevenção. Ela é feita com suporte nutricional com Biotin 10.000 mg, além de Rogaine Foam, que é o minoxidil a 5%. E tratamento de couro cabeludo com Dermaroller para estimular a circulação, além de terapia com detox capilar e restauradores para os cabelos. Avançados estudos são realizados em centros de pesquisas e muitas linhas de produtos são lançados anualmente, como exemplo a linha de terapia da Davines, que utilizamos em nossos pacientes.

5. Quais são as técnicas de transplante capilar?
Hoje em dia, duas técnicas são muito utilizadas. A strip e a FUE. A Strip seria a retirada de uma faixa de cabelo da região ocipital, com posterior preparo fio a fio e recolocação dos fios um a um na área calva. É uma técnica na qual conseguimos boa quantidade de cabelo, normalmente oito mil a dez mil fios de cabelo. Utilizo essa para resultados grandes e volumosos. E a técnica do FUE, que seria Extração Folicular em Unidades. É a retirada dos fios já um a um, com posterior recolocação destes na área calva. Faço uso desta técnica para casos menores ou aqueles mais avançados que já fizeram dois ou três transplantes anteriores. As duas são boas e são válidas, porém sempre se deve optar pela que vai trazer melhor resultado para o paciente

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