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Cirurgia plástica no glúteo chama atenção das brasileiras

Apesar das diferenças culturais e dos diversos biótipos, o glúteo caiu no gosto das brasileiras


Por Estadão Conteúdo Publicado 08/07/2019

O número de cirurgias no Brasil cresce a cada ano e o mais recente estudo da ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética), divulgado em 2017, mostrou que houve um aumento de 5% no total de procedimentos cirúrgicos no Brasil. Entre os procedimentos estéticos mais procurados está o aumento de nádegas, também conhecido como gluteoplastia, com 3,1%.

Entretanto, o número de cirurgias no glúteo aumentou devido o sonho entre as mulheres nos quatro cantos do planeta.  Apesar das diferenças culturais e dos diversos biótipos, o glúteo caiu no gosto das brasileiras.

De acordo com o cirurgião plástico, Marcelo Olivan, os glúteos  podem ser de diferentes formatos, tamanhos e modelos, assim como a genética é um fator determinante. “Temos diferentes biótipos e consequentemente diversos tipos de glúteos. Cada etnia tem suas particularidades e elas devem ser respeitadas. Quando a mulher se sente incomodada com suas formas e não consegue de jeito nenhum ganhar volume, temos que avaliar e utilizar o procedimento mais indicado. Se optamos por lipoenxertia (aplicação de gordura na região glútea retirada de outra parte do corpo da paciente) ou gluteoplastia (colocação de implante de silicone)”, avalia o cirurgião plástico

Cirurgia plástica

lipoescultura é uma associação de duas técnicas em cirurgia plástica: lipoaspiração e lipoenxertia. Em algumas pacientes, é possível realçar as curvas do corpo diminuindo a gordura localizada na cintura através da lipoaspiração e aumentando o quadril/glúteo com essa mesma gordura através da lipoenxertia, tudo em uma mesma cirurgia.

Esta técnica tem limitações, pois a gordura só pode ser injetada no plano subcutâneo do glúteo, nunca no plano intramuscular, o que limita um pouco a projeção glútea. Ou seja, o bumbum nunca ficará muito “avantajado”. De todo modo, a paciente tem que ter gordura suficiente “sobrando” para esta remodelação. Até mesmo porque, como parte da gordura é reabsorvida pelo organismo, precisa levar em conta esta “perda” na hora do procedimento. Quando a paciente não tem gordura corporal suficiente para a lipoescultura, a enxertia de produtos extremamente perigosos no glúteo, como o PMMA, não deve ser uma opção, pois pode levar a graves sequelas e até mesmo ao óbito.

“A solução para pacientes que não têm gordura suficiente, ou que precisem de maior projeção no glúteo, é a lipoaspiração onde há excesso de gordura e os implantes glúteos no lugar da lipoenxertia. Um bom cirurgião plástico conhece técnicas seguras, com resultados bem controlados e duradouros” alerta o Dr. Olivan.

A cicatriz da cirurgia para a inclusão de implantes glúteos fica escondida no sulco interglúteo (entre as duas nádegas) e as próteses são colocadas no plano intramuscular, ou seja, dentro do músculo glúteo, como se fossem o ‘recheio de um sanduíche’. Como o implante fica envolvido completamente pelo músculo ‘gluteus maximus’ das nádegas, sua cobertura é bem espessa e por isto o resultado final da cirurgia é bem natural, muitas vezes imperceptível. A desvantagem é que cortar o músculo faz com que o pós-operatório precise de maior tempo de repouso e seja mais doloroso; mas estas dores podem ser controladas com medicação

Técnicas cirúrgicas menos eficazes, como colocar os implantes no plano subcutâneo do glúteo, ou seja, entre a camada de gordura e o músculo, conferem resultados muito artificiais. E na maioria das vezes, não compensam.

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