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‘Roberto Alvim talvez não esteja muito bem da cabeça’, diz Olavo de Carvalho

Na manhã desta sexta (17), Alvim respondeu às críticas em sua conta no Facebook, e segundo ele, a semelhança dos discursos seria apenas coincidência


Por Folhapress Publicado 17/01/2020
Olavo de Carvalho Foto: Divulgação

O ideólogo Olavo de Carvalho comentou, em sua conta no Facebook, o vídeo divulgado pelo secretário da Cultura na noite de quinta-feira (16) em que apresenta novo edital de apoio às artes. “É cedo para julgar, mas o Roberto Alvim talvez não esteja muito bem da cabeça. Veremos”, escreveu.

O vídeo foi postado pela Secretaria Especial da Cultura do governo Bolsonaro para divulgar o Prêmio Nacional das Artes, lançado horas antes em live com a participação do presidente Bolsonaro.  Em suas sete categorias, o prêmio vai selecionar cinco óperas, 25 espetáculos teatrais, 25 exposições individuais de pintura e 25 de escultura, 25 contos inéditos, 25 CDs musicais originais e 15 propostas de histórias em quadrinhos.

“A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada”, afirmou Alvim no vídeo postado nas redes sociais.

Horas depois, comentários nas redes sociais passaram a criticar o vídeo de Alvim por citar discurso de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda da Alemanha nazista. Na manhã desta sexta (17), Alvim respondeu às críticas em sua conta no Facebook. Segundo ele, a semelhança dos discursos seria apenas coincidência. “O que a esquerda está fazendo é uma falácia de associação remota: com uma coincidência retórica em UMA frase sobre nacionalismo em arte, estão tentando desacreditar todo o PRÊMIO NACIONAL DAS ARTES, que vai redefinir a Cultura brasileira…
é típico dessa corja”, escreve ele.

“A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada”, disse o ministro de cultura e comunicação de Hitler em um pronunciamento para diretores de teatro, segundo o livro “Goebbels: a Biography”, de Peter Longerich.

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