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‘Não sigam a orientação de Boslonaro sobre coronavírus’, afirma Doria

"Ele não orienta corretamente a população e, lamentavelmente, não lidera o Brasil no combate ao coronavírus e na preservação da vida", afirmou


Por Estadão Conteúdo Publicado 30/03/2020
O Governador do Estado de São Paulo João Doria durante coletiva de imprensa sobre o Coronavírus. Dia:30/03/2020 Local: São Paulo/SP. Foto: Governo do Estado de São Paulo.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), recomendou à população paulista que não siga a orientação do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) à respeito da pandemia do novo coronavírus. Bolsonaro vem, em contrariedade às recomendações médicas e orientações do seu Ministério da Saúde, defendendo a retomada das atividades e a suspensão do isolamento social como uma forma de conter o alastramento do vírus.

“Escutem e atendam às recomendações médicas, de sanitaristas e profissionais da Medicina de epidemia e infectologia. Não escutem informações que são colocadas nas redes sociais”, disse Doria, que completou se referindo a Bolsonaro: “Neste caso, por favor, não sigam as orientações do presidente, ele não orienta corretamente a população e, lamentavelmente, não lidera o Brasil no combate ao coronavírus e na preservação da vida”.

O governador paulista reafirmou, durante a coletiva, que as medidas preventivas contra a covid-19 tomadas pelo Estado de São Paulo estão em concordância com o Ministério da Saúde. Ele ainda disse que “é impossível existir normalidade econômica ao preço da vida de milhares de brasileiros. “Anormal é acreditar numa economia movida pela morte de muitas pessoas”, afirmou Doria.

Bancada no Congresso

A bancada paulista no Congresso Nacional, formada por 70 deputados e três senadores, decidiu unanimemente pelo encaminhamento de R$ 219 milhões em emendas para o combate ao coronavírus em São Paulo, informou o Doria. Segundo o tucano, serão R$ 83 milhões destinados à compra de respiradores e equipamentos de proteção individual (EPIs), R$ 115 milhões para entidades de saúde públicas e privadas e R$ 21 milhões para a Prefeitura de São Paulo.

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