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Justiça condena Rosely a 17 anos de prisão

Ex-primeira-dama de Campinas, Rosely Nassim Jorge Santos, foi condenada nesta quinta-feira (05/09) a 17 anos de prisão pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo)


Por Estadão Conteúdo Publicado 06/09/2019

A ex-primeira-dama de Campinas, Rosely Nassim Jorge Santos, foi condenada nesta quinta-feira (05/09) a 17 anos de prisão pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). No julgamento do recurso, ela conseguiu ter a pena reduzida em três anos e um dia – era de 20 anos e 1 mês por formação de quadrilha, fraude em licitação e corrupção passiva. Ela terá ainda que pagar uma multa de R$ 111,7 mil. O ex-prefeito Demétrio Vilagra (PT) foi absolvido. Ele havia sido condenado a 13 anos de prisão por formação de quadrilha e corrupção passiva.

O ex-diretor de Controle Urbano da Prefeitura de Campinas Ricardo Cândia também teve a sua pena revista para baixo: 11 anos. O advogado, porém, Ralph Tórtima Stettinger, acredita que o cálculo está errado e deve ir para nove anos. Em primeira instância, ele foi condenado a 13 anos e 8 meses.

Eles e outros 15 réus foram condenados em primeira instância pelo juiz Nelson Augusto Bernardes, da 3ª Vara Criminal, nos processos do Caso Sanasa – esquema de fraude em licitações públicas, que resultou na cassação do então prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos.

Após o julgamento dos embargos, os réus podem ser presos, já que a condenação foi em segunda instância.

O caso
Em setembro de 2010, uma operação realizada por promotores de Campinas e de São Paulo,em conjunto com a Polícia Federal e a Corregedoria da Polícia Civil, prendeu oito pessoas acusadas de envolvimento em um esquema de fraudes em licitações públicas, especialmente nos ramos de segurança, vigilância e limpeza.

De acordo com as investigações daquele período, empresas teriam vencido licitações municipais e estaduais de forma fraudulenta. A estimativa à época é que as fraudes tenham atingido R$ 615 milhões.

As informações são do Blog da Rose, da Band-Campinas.

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