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José de Abreu ataca novamente: ´Regina é ideal para governo nazista-homofóbico´

Pelo Twitter, ator atacou o convite à atriz para assumir secretaria da Cultura e disse que ela se igualaria ao "que há de pior na sociedade"


Por Redação Educadora Publicado 20/01/2020
O ator José de Abreu atacou, nesta segunda-feira (20) – a atriz Regina Duarte, antes dela confirmar o convite para ser Secretária Especial da Cultura do governo Jair Bolsonaro.
Pelo Twitter, ele disse que a artista seria “ideal para participar do governo nazista-homofóbico-miliciano”.
Desde a divulgação do convite feito a Regina ele fez uma série de postagens sobre o assunto e também afirmou que estava “vibrando” com as chances de ela aceitar: “Vai se igualar ao que há de pior na sociedade brasileira!”. 
Ele declarou ainda que “há mais semelhanças que apenas o fascismo interior” entre a atriz e o ex-secretário de cultura, Roberto Alvim, demitido na última sexta-feira (20) após parafrasear o ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels, em vídeo institucional.
“E ela sabe que eu sei. Coisas que são permitidas a artistas, mas não a ministros, né, querida?”, provocou.Para ele, ao aceitar o convite, a atriz chegará “ao fim de sua carreira artística por um cargo de merda, sem poder algum”. “Se ainda fosse ministra, mas secretária é pequena demais”, opinou.
ATRIZ ACEITA CONVITE
 

Jair Bolsonaro e Regina Duarte (Twitter)Jair Bolsonaro e Regina Duarte (Twitter)

Conhecida como atriz do primeiro time da Globo, Regina Duarte aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro para conduzir a pasta da Cultura.
Ela afirmou à Folha de S.Paulo que vai “noivar” com o governo. “Quero que seja uma gestão para pacificar a relação da classe com o governo. Sou apoiadora deste governo desde sempre e pertenço a classe artística desde os 14 anos”, afirmou a atriz.

Regina Duarte é a quarta pessoa na cadeira e assume após um escândalo: na sexta (17), Roberto Alvim foi demitido do mesmo cargo, depois de ter postado um vídeo no qual copia trechos de um discurso de Joseph Goebbels, o ministro da Propaganda de Hitler na Alemanha nazista.

Para convencer a atriz a assumir a pasta da Cultura, Bolsonaro disse que poderia recriar o Ministério da Cultura, o que elevaria a atriz à condição de ministra -seus antecessores foram secretários. O MinC foi extinto por Bolsonaro no início do ano passado e transformado em secretaria, primeiramente vinculada ao Ministério da Cidadania e depois ao do Turismo.

A paulista é um nome central na história da televisão do país e ganhou o apelido de namoradinha do Brasil após interpretar papéis importantes em novelas da Globo durante os anos 1970 e 1980. A protagonista da série Malu Mulher (1979-1980), de veia feminista, e a famosa Viúva Porcina, de Roque Santeiro (1985-1986) são dois dos principais.

Em paralelo ao destaque na TV, também ganhou holofotes por expressar suas posições políticas -que foram ficando cada vez mais conservadoras com o passar do tempo. A atriz fora alçada à condição de um símbolo da luta feminista, sobretudo por ter vivido uma mulher independente e divorciada na série “Malu Mulher”,  numa época em que o tema do divórcio ainda era tabu na sociedade brasileira. No entanto, 40 anos depois, Regina disse que não abraça aquelas causas -ou, melhor, que nunca abraçou completamente, nem mesmo na época.

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