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Jair Bolsonaro afirma que torturador Brilhante Ustra é um “herói nacional”

Chefe do DOI-Codi, divisão de repressão e inteligência da ditadura, Ustra militar do regime condenado pelo crime de tortura


Por Redação Educadora Publicado 08/08/2019

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 08, que o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra – reconhecido pela Justiça como torturador da ditadura militar – é um “herói nacional”. A declaração foi dada por Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada, após ser questionado por jornalistas sobre um almoço que terá com a viúva do coronel, Maria Joseíta Silva Brilhante Ustra.

“Ela conta uma história bem diferente daquela que a esquerda contou para vocês”, disse Bolsonaro. “Tem um coração enorme. Sou apaixonado por ela. Não tive muito contato, mas tive alguns contatos com o marido dela enquanto estava vivo. É um herói nacional que evitou que o Brasil caísse naquilo que a esquerda hoje em dia quer.”

Ustra chefiou o DOI-Codi, divisão de repressão e inteligência da ditadura, entre 1970 e 1974. Ele foi o primeiro militar condenado por crimes cometidos durante o regime. Em 2008, o juiz Gustavo Santini Teodoro sentenciou o coronel pela prática de tortura e sequestro na década de 1970. Testemunhas ouvidas no processo disseram que Ustra comandava pessoalmente as sessões de tortura.

Quatro anos depois, o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a decisão que reconheceu Ustra como o responsável pelas torturas praticadas contra a família Teles, que moveu a ação original. Em 1972, Maria Amélia Teles, o marido, Cesar Teles e a irmã Crimeia foram presos e torturados no DOI-Codi. Os filhos do casal também ficaram em poder dos militares.

*Leia a matéria completa no portal da revista Veja

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