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Bolsonaro diz que, no passado, ‘apenas militares’ foram sacrificados na Previdência

Ele disse ter resistido à ideia da pasta por ver no gesto uma tentativa de excluir os militares da tomada de decisão.


Por Estadão Conteúdo Publicado 10/06/2019

Em evento de comemoração aos 20 anos do Ministério da Defesa, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta segunda-feira (10) que os militares foram “os únicos sacrificados” na primeira grande reforma da Previdência, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
“A primeira grande reforma da Previdência onde apenas os militares foram sacrificados”, disse.
A declaração foi feita em discurso em Brasília, quando o presidente lembrou ter sido ele um dos três deputados que votaram contra a criação do Ministério da Defesa, há 20 anos.
Ele disse ter resistido à ideia da pasta por ver no gesto uma tentativa de excluir os militares da tomada de decisão.
Segundo Bolsonaro, uma das consequências foram duas medidas provisórias que modificaram o sistema de aposentadoria da categoria.
Capitão reformado do Exército, o presidente disse que os integrantes das Forças Armadas seguiram prestando seus trabalhos, mas que algo “estava na nossa garganta”.
A reforma da Previdência, considerada prioridade para recuperação econômica do país pelo governo, não incluiu os militares no texto encaminhado ao Congresso em fevereiro.
As modificações das regras de aposentadoria para integrantes das Forças Armadas foram incluídas em um projeto de lei simples apresentado um mês depois.
O texto foi alvo de críticas da classe política por ver na proposta uma tentativa de incluir melhorias no plano de carreira de militares.

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