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Bolsonaro retira sonda nasogástrica e retorna para dieta líquida

Segundo o boletim médico divulgado nesta sexta, presidente teve “melhora acentuada dos movimentos intestinais”


Por Redação Educadora Publicado 13/09/2019
Segundo o boletim médico divulgado nesta sexta, presidente teve “melhora acentuada dos movimentos intestinais” (Foto: Reprodução/Facebook)

A equipe médica que acompanha o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) retirou na manhã desta sexta-feira a sonda nasogástrica colocada na última quarta-feira. O tubo entrava pelo nariz e ia até o sistema digestivo para retirar o excesso de gás e líquido. “Nós pudemos tirar a sonda gástrica porque a drenagem dela foi bem reduzida. Ele começou a ter função intestinal”, destacou o cirurgião-chefe da equipe que acompanha o presidente, Antônio Luiz Macedo.

Com a resposta do intestino, voltou a ser administrada, gradualmente, a dieta líquida. A cada hora, o presidente recebe 50 mililitros de água e outros líquidos, avaliando as reações a esses alimentos. “Eu acabei de tirar a sonda, fica perigoso aumentar rapidamente a ingestão líquida sem a gente saber como o intestino está reagindo”, explicou Macedo. Por isso, foi mantida simultaneamente a alimentação pelas veias, complementando a quantidade necessária de nutrientes.

Segundo o boletim médico divulgado nesta sexta pelo Hospital Vila Nova Star, onde o presidente está internado desde o fim de semana, Bolsonaro teve “melhora acentuada dos movimentos intestinais”. Ainda segundo o comunicado do hospital, localizado na Zona Sul paulistana, o presidente não tem febre ou dor. Ele continua fazendo fisioterapia respiratória e motora e caminhando pelos corredores da instituição. Essa é a quarta cirurgia pela qual Bolsonaro passou desde que foi esfaqueado em um ato de campanha eleitoral em setembro de 2018.

A previsão do médico é que Bolsonaro possa ter alta em três ou quatro dias, a depender da evolução do quadro de saúde. Para isso, o intestino do presidente precisa ser capaz de suportar, ao menos, a dieta cremosa ou pastosa, com alimentos mais consistentes e que fornecem a quantidade de calores necessárias para as atividades cotidianas.

Na última quinta-feira, foi estendido o prazo de afastamento de Bolsonaro da Presidência da República por quatro dias a partir de uma decisão da equipe médica. A previsão inicial era de que ele reassumisse o cargo nesta sexta. No entanto, a recuperação sofreu uma “intercorrência” na quarta-feira, quando foi introduzida a sonda nasogástrica.

Bolsonaro recebia a dieta líquida desde a última quinta-feira. Porém, devido ao trauma e à presença de gases, o intestino do presidente deixou de funcionar adequadamente, levando à necessidade de que a alimentação voltasse a ser feita pelas veias. Assim, o vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB), segue no exercício da Presidência por este novo período.

Apesar dessa alteração, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros afirmou que está mantida a viagem de Bolsonaro para a abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). “O planejamento permanece. Nós iremos a Nova York no dia 22 e o presidente discursará, no dia 24, na assembleia das Nações Unidas”, informou.

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