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Bolsonaro confirma que o Brasil não terá horário de verão este ano

A tendência é que a decisão se repita durante todo o mandato de Bolsonaro, mas isso ainda dependerá de novos estudos.


Por Estadão Conteúdo Publicado 05/04/2019
Foto: Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro confirmou, pelo Twitter, que o Brasil não terá o horário de verão este ano. A tendência é que a decisão se repita durante todo o mandato de Bolsonaro, mas isso ainda dependerá de novos estudos.

“Após estudos técnicos que apontam para a eliminação dos benefícios por conta de fatores como iluminação mais eficiente, evolução das posses, aumento do consumo de energia e mudança de hábitos da população, decidimos que não haverá Horário de Verão na temporada 2019/2020”, escreveu o presidente no Twitter.

Em entrevista a jornalistas, mais cedo, Bolsonaro contou que a ideia surgiu por iniciativa do deputado João Campos (PRB-GO). Segundo o presidente, o parlamentar o procurou para fazer “um arrazoado para não ter horário de verão”.

Pouco antes do anúncio oficial, o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, confirmou a intenção do presidente. Segundo ele, além dos estudos técnicos, a decisão foi baseada numa pesquisa interna encomendada pelo Ministério de Minas e Energia que mostrou que 53% da população é a favor do fim do horário de verão.

Inicialmente, Rêgo Barros disse que o governo havia decidido acabar com o horário de verão. Questionado sobre detalhes da medida, respondeu: “Esta é a posição para este ano. Para o próximo ano, faremos avaliação posterior”.

Mais cedo, Bolsonaro informou a decisão durante café da manhã com diretores de jornais. “Tomei a decisão que neste ano não teremos horário de verão”, disse.

Esta semana, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que a pasta iria finalizar os estudos sobre o tema. O material foi entregue ao presidente Bolsonaro para que ele tomasse a decisão em definitivo pela continuidade ou não do horário de verão no País.

Segundo o ministro, a decisão não leva em conta apenas dados econômicos, mas outros fatores como sobrecarga e picos de consumo, por exemplo.

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