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Bia Doria pede desculpas e afirma que fala sobre moradores de rua foi descontextualizada

Em entrevista à socialite Val Marchiori, esposa de João Doria (PSDB) disse que pessoas em situação de vulnerabilidade “gostam de ficar na rua” e diz que não é correto dar comida para moradores de rua


Por Redação Educadora Publicado 03/07/2020 Atualizado 05/07/2020
Foto: Reprodução/ Instagram

A primeira dama do Estado de São PauloBia Doria, pediu desculpas por ter dito que pessoas em situação de vulnerabilidade “gostam de ficar na rua”. A declaração foi dada em entrevista à socialite Val Marchiori e divulgada nas redes sociais.

O pedido de desculpas foi publicado em nota por Bia Doria após a fala causar polêmica nas redes sociais. Além de primeira dama, ela é, também, presidente do Conselho do Fundo Social. Segundo Bia, a fala foi tirada de contexto.

“Infelizmente tiraram do contexto uma frase dita por mim em um vídeo que está na internet. O que quis dizer é que se conseguirmos convencer as pessoas que vivem nas ruas e irem para os abrigos públicos, onde terão alimentação de qualidade dentro das normas de higiene da vigilância sanitária, traremos mais qualidade de vida para elas”, diz a nota.

Bia ainda afirma que acredita em criar condições para que as pessoas saiam das ruas e conquistem autonomia e liberdade.

“Como presidente do Conselho do Fundo Social, me dedico todos os dias a combater a fome”, disse. Ela ainda citou projetos dos quais está à frente, como “Inverno Solidário”, que distribui cobertores para pessoas em situação de rua.

No vídeo, Bia pede para que as pessoas não deem comida para moradores de rua. “Não é correto você chegar e dar marmita, porque a pessoa tem que se conscientizar que ela tem que sair da rua. Porque a rua hoje é um atrativo, a pessoa gosta de ficar na rua”, afirma.

Em seguida, ela e Val Marchiori afirmam que essas pessoas não gostam dos abrigos porque, nesses locais, é preciso cumprir obrigações de limpeza.

“Peço desculpas se a maneira como falei deu a entender que não devemos amparar quem vive em vulnerabilidade Eu tenho a consciência tranquila, porque sei o que faço todos os dias pelos mais carentes”, finaliza.

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