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Preso é pego tentando fugir disfarçado de mulher

O preso foi identificado como o traficante Clauvino da Silva, o Ronca, integrante do tráfico de Angra dos Reis, e preso desde de 2013


Por Redação Educadora Publicado 03/08/2019

A mulher já ia saindo pela porta da frente da prisão conhecida como Bangu 3, na zona oeste do Rio de Janeiro, quando os agentes penitenciários que estavam na portaria da unidade perceberam algo estanho.

É que ela não parecia uma mulher de fato, apesar de ter cabelos longos pretos, usar óculos de grau e vestir uma camiseta rosa, calça jeans, sandálias brancas e casaco. A própria “bizarrisse” da aparência e da movimentação dela causou desconfiança nos funcionários, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do estado
A tal mulher estava acompanhada de outras sete, que a rodeavam tentando encobrir da vista dos porteiros. Eles então a levaram para uma sala separada e a fizeram tirar a roupa, num vídeo gravado pelos próprios agentes [assista abaixo].

Conforme a mulher vai se despindo, aparecem os braços mais escuros que o rosto, uma tatuagem e o tronco de um homem. “Não tá na hora de fazer pirraça”, “é só tirar [a roupa] normal”, “aqui não tem esculacho, ninguém tá te fazendo nada, pô”, dizem os funcionários.

O último item a ser retirado é a máscara, revelando o rosto do traficante de Angra dos Reis Clauvino da Silva, conhecido como Baixinho. O preso tentava fugir da unidade Gabriel Ferreira Castilho, no complexo penitenciário de Gericinó.

Ele aproveitou o horário de visitas na tarde deste sábado (3) e vestiu as roupas da filha, que seria deixada dentro da cadeia pelas informações da Seap, usando as outras visitantes como “esconderijo”.

Mas o plano foi frustrado, e o preso foi encaminhado para outra unidade do mesmo complexo, conhecida como Bangu 1, onde sofrerá sanções disciplinares, diz a secretaria. A filha e as sete mulheres foram levadas para a delegacia, suspeitas de facilitação na tentativa de fuga, e a corregedoria da Seap vai abrir uma sindicância para apurar a situação.
Em nota, a secretaria classificou o episódio como um “ato de desespero”, relacionando-a a uma operação realizada por inspetores penitenciários que apreendeu 7.300 telefones neste ano e retirou regalias e joias de presos, como anéis de ouro com diamantes. “Só sobrou para a cúpula da [facção criminosa] Comando Vermelho tentar uma forma inusitada de fuga”, se vangloria a pasta.

Assista:

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