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PF desmonta quadrilhas do contrabando e tráfico em Foz que ‘monitoravam’ PRF

Um grupo oferecia serviços de monitoramento com câmeras para que organizações criminosas driblassem as fiscalizações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para passagem de caminhões com carregamentos de mercadorias e também entorpecentes.


Por Estadão Conteúdo Publicado 16/04/2019
Divulgação

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira, 16, em Foz do Iguaçu (PR), a Operação Saúva, para desarticular cinco núcleos criminosos que transportavam mercadorias contrabandeadas e descaminhadas na fronteira com o Paraguai.

Segundo a PF, um grupo oferecia serviços de monitoramento com câmeras para que organizações criminosas driblassem as fiscalizações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para passagem de caminhões com carregamentos de mercadorias e também entorpecentes.

Cerca de 60 policiais cumprem 25 mandados expedidos pela 3ª Vara Federal de Foz – dos quais, 15 de busca e apreensão e dez de prisão preventiva. As ações são realizadas em Foz, Céu Azul e Santa Terezinha do Itaipu, cidades na fronteira com o Paraguai.

De acordo com a investigação que teve inicio em 2017, as organizações criminosas disponibilizavam olheiros, motoristas e batedores, além de espaços de armazenamento, para a entrada de mercadorias contrabandeadas no País, principalmente cigarros.

Os grupos também trabalhavam com o transporte de produtos descaminhados, com impostos e taxas fraudados, entre eles itens eletrônicos.

Os núcleos, que são vinculados a diversas apreensões realizadas na região, utilizavam veículos roubados, com placas falsas ou clonadas, para o transporte das mercadorias. Parte dos investigados já tem passagens pela prática de crimes de contrabando e descaminho.

A operação apura ainda os crimes de tráfico de drogas e de lavagem de dinheiro.

Monitoramento

Um dos núcleos investigados mantinha câmeras de vigilância instaladas em frente a um posto fiscal da Policia Rodoviária Federal. A central de monitoramento fornecia, em tempo real, dados para driblar a fiscalização da PRF.

O grupo prestava o serviço de monitoramento para diversas organizações criminosas do País, inclusive para traficantes de drogas.

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