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Menina morre após ser picada por escorpião; avó passa mal e morre em seguida

A pequena deu entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento que não tinha aplicação de soro disponível


Por Redação Educadora Publicado 16/10/2019

A Polícia Civil investiga a morte de uma menina de 7 anos em Franco da Rocha, na Grande São Paulo. A garota foi picada por um escorpião nessa segunda-feira (14) e deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento da cidade às 5h15. Contudo, a UPA não tinha aplicação de soro disponível, segundo o portal G1.

A prefeitura da cidade orienta que, em casos de picada por escorpião, a vítima seja removida para o hospital referência da região. Portanto, a menina deveria ser encaminhada à Santa Casa de Francisco Morato. A equipe médica, porém, optou por levar a criança para o Hospital Estadual dr. Carlos da Silva Lacaz, em Francisco Morato (SP).

No hospital para o qual a criança foi levada há Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não tem o soro. Imediatamente, os médicos providenciaram o produto, que chegou a ser administrado na garota. A menina não resistiu e morreu.

A avó da vítima, uma senhora de 63 anos, morreu horas depois de saber da morte da neta. A mulher passou mal na mesma unidade de saúde. Ambas foram enterradas nessa terça-feira (15/10/2019) no Cemitério da Paixão, em Franco da Rocha.

Em nota, a Secretaria estadual de Saúde informou que “a referência para Franco da Rocha para atendimento a casos de acidentes com animais peçonhentos é a Santa Casa de Francisco Morato, e não o Hospital Estadual de Francisco Morato”.

“O município direcionou a criança sem comunicação prévia a esta unidade. A paciente deu entrada às 6h53 com quadro gravíssimo e foi encaminhada diretamente para a UTI”, detalhou a pasta.

A prefeitura de Franco Rocha, contudo, afirmou que “o encaminhamento ao hospital Lacaz [em Francisco Morato], que possui UTI pediátrica adequada para o atendimento da paciente que se encontrava em estado grave, era o procedimento mais correto a ser adotado no momento, ainda que infelizmente não tenha sido o suficiente para salvar a vida da menina.”

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