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Em nova operação contra PCC em três estados, PF apreende helicopteros e iate de suspeitos

Operação Rei do Crime tem como alvo criminosos que atuam em esquema de lavagem de dinheiro do PCC por meio de empresas ligados ao setor de combustíveis


Por Folhapress Publicado 30/09/2020
Foto: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal realiza nesta quarta-feira (30) nova operação de combate ao crime organizado, batizada de Operação Rei do Crime, que tem como alvo criminosos que atuam em “sofisticado esquema” de lavagem de dinheiro do PCC por meio de empresas ligados ao setor de combustíveis.

Nesta etapa, segundo os investigadores, estão sendo interditadas 70 empresas utilizadas na lavagem de dinheiro da facção e bloqueio de contas bancárias no valor de R$ 730 milhões. Também estão sendo sequestrados 32 automóveis, 9 motocicletas, 2 helicópteros, iate, 3 motos aquáticas, 58 caminhões e 42 reboque e semirreboque, com valor superior a R$ 32 milhões.

Mais de 200 policiais federais participam da operação que cumpre 13 mandados de prisão preventiva e 43 mandados de busca em cidades de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Entre os alvos da operação estão empresários do setor de combustíveis e um suspeito também condenado pelo envolvimento no furto ao Banco Central do Brasil, ocorrido em Fortaleza, em 2005. Ao todo, vinte pessoas foram indiciadas e responderão pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Ainda de acordo com a PF, a investigação rastreou movimentações financeiras e identificou a existência de uma rede de combustíveis, inclusive uma distribuidora, que atuava para lavagem de dinheiro para a facção criminosa. A rede tinha empresas tinham atuação sólida no mercado e, também, empresas de fachada ou compostas por laranjas.

As movimentações atípicas dessas empresas, segundo relatórios fornecidos pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) à Polícia Federal, ultrapassam R$ 30 bilhões.

No final do mês passado, a PF e Polícia Civil de Minas fizeram uma operação em 19 unidades contra o PCC. Nessa operação, batizada de “Caixa Forte 2”, participaram 1.100 policiais. Nessa investigação, também foram R$ 252 milhões de pessoas envolvidas com os criminosos.

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