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Doria determina mais policiamento após arrastão na Avenida Paulista

Secretaria da Segurança informou que trabalha para identificar os envolvidos no caso


Por Estadão Conteúdo Publicado 21/01/2020
Foto: Avenida Paulista – Daniel Mello/Agência Brasil

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), determinou que o policiamento na região da Avenida Paulista seja ampliado após um arrastão que aconteceu na via no domingo (19). A Secretaria da Segurança informou que trabalha para identificar os envolvidos no caso; três homens foram presos e um adolescente foi detido suspeitos de furtarem as pessoas que aproveitavam a via fechada para veículos. O grupo furtou celulares das vítimas.

Imagens de câmeras de segurança de um prédio que fica ao lado do Museu de Arte de São Paulo (Masp) mostraram o momento em que pessoas – entre elas adolescentes – saíram correndo em direção à entrada do edifício. De outro ângulo, as imagens registraram muitas pessoas correndo pela Rua Plínio Figueiredo, que fica entre o prédio e a lateral do Masp.

Em nota, a secretaria informou que dois boletins de ocorrência foram registrados no 78º Distrito Policial (Jardins) relativos ao arrastão. A pasta ainda lembrou que a Polícia Civil realiza a Operação Mobile, que, em 2019, “possibilitou na apreensão de 17 523 celulares e na prisão de 527 suspeitos de envolvimento neste tipo de crime na capital”.

A Associação Paulista Viva havia cobrado a atuação mais efetiva da Polícia Militar (PM) e da Guarda Civil Metropolitana (GCM) na Avenida Paulista, após o arrastão. “Tanto a Polícia Militar quanto a Guarda Civil Metropolitana deveriam implementar suas presenças físicas, de modo a aumentar a sensação de segurança preventiva à população”, disse o presidente da associação, Lívio Giosa, por meio de nota.

“Eu estava na recepção quando me deparei com a multidão de pessoas. Um turista do Rio de Janeiro pediu socorro porque teve o celular furtado e tinha se perdido da família. Eu mandei mensagem para a esposa dele, que felizmente estava com o aparelho dela. No início da tarde, achei estranho a presença de muitos adolescentes entre 15 e 17 anos nos arredores do Masp. Parecia rolezinho”, disse Wagner Martins, de 37 anos, segurança de prédio.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) afirmou que mantém tratativas constantes com o comando de policiamento responsável pela área, mas que a ocorrência de domingo reforça a necessidade de reformulação nas ações preventivas. “No último domingo, foi a primeira vez que se registrou uma ocorrência com essas características, o que demandará novos planejamentos conjuntos entre a PM e a GCM”, disse em nota.

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