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Advogada que disse ´não ando com negro´ é solta pela Justiça

Um vídeo que circula nas redes sociais e aplicativos de mensagem revela o momento em que Natália, autuada após ofender um taxista negro em Belo Horizonte, é levada por policiais para a delegacia.


Por Redação Educadora Publicado 07/12/2019
Globo Minas
Globo Minas (Reprodução)
Acusada de racismo, a advogada Natália Burza Gomes Dupin, 36 anos, passou por audiência de custódia, neste sábado (07), no Fórum Lafayette, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte (MG). Ela será solta mediante pagamento de fiança de R$ 10 mil.Um vídeo que circula nas redes sociais e aplicativos de mensagem revela o momento em que Natália, autuada após ofender um taxista negro em Belo Horizonte, é levada por policiais para a delegacia.ASSISTA:

 

 

O caso ocorreu nessa quinta-feira (05), na Avenida Álvares Cabral, no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte (MG). Várias pessoas que passavam pelo local a chamaram de racista.

A advogada foi conduzida para a delegacia, e teria desacatado policiais. No boletim de ocorrência, é relatado que um policial negro “não conseguiu executar suas funções policiais militares, inerentes ao seu cargo/função, por causa da sua cor”. O registro não deixa claro o que impediu o sargento de cumprir suas atividades neste caso.Taxista

Natália foi presa no início da tarde de quarta-feira (059) ao se assumir racista quando negou-se a entrar em um táxi guiado por um motorista negro.

A vítima dos ataques chama-se Luís Carlos Alves Fernandes, de 51, e disse ter sido a primeira vez que sentiu o racismo na pele. Ele conta que, ao avistar a mulher chamando uma corrida na rua, estacionou ao seu lado. Como resposta, ela disse que não andaria com um negro.

De acordo com Fernandes, a mulher estava muito exaltada e afirmou ser racista. Segundo contou, ela ainda deu uma cusparada nele.

“Eu estava no ponto de táxi e a vi atravessando com o pai dela. Ela estava agredindo ele com palavras, passou olhando dentro dos carros e eu perguntei, por educação, lógico, se ela estava precisando de táxi. Aí ela respondeu: ‘precisando eu estou, mas eu não ando com negro, eu sou racista, sou racista mesmo’, e ela ainda deu uma cusparada nos meus pés”, contou o taxista ao jornal O Tempo, de Belo Horizonte.

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