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Neymar expôs meu filho, diz ex-marido de mulher que acusa jogador

O modelo Estivens Alves, 31, ficou com o filho enquanto a mãe estava em viagem a Paris


Por Folhapress Publicado 04/06/2019

O modelo Estivens Alves, 31, ex-marido da mulher que acusa Neymar de estupro, está incomodado com a exposição que seu filho ganhou após o camisa 10 da seleção brasileira expor o nome da criança no vídeo que publicou no Instagram.
Segundo Alves, que ficou com o filho enquanto a mãe estava em viagem a Paris, ele precisou mudar de rotina e vem adotando medidas de segurança desde que o caso veio à tona.

“Meu incômodo é o Neymar ter exposto meu filho e, hoje, ele ter que estar protegido, fora da vida [normal] dele. Estou tentando reverter essa exposição, que está gerando dano para rotina dele. Isso está sendo bem chato. Nem indo para escola essa semana ele está”, afirmou Alves.

O ex-marido da mulher que acusou Neymar afirmou considerar desnecessária a exposição do nome do seu filho no vídeo que o atacante publicou. “Eu sei que ele precisa zelar pela carreira dele, mas há outras vidas envolvidas”, disse.
O relacionamento do modelo com a mulher que acusa Neymar de estupro durou sete anos. Para Estivens Alves, a suposta vítima, que também é modelo, seria “incapaz de inventar” uma história dessa gravidade para se promover.
Após ficar com o filho durante a viagem da ex-mulher à França, ambos se encontraram no retorno da modelo ao Brasil.

“Eu encontrei com ela quando ela chegou, ela estava um pouco calada, bem assustada. Eu não sei o aconteceu lá”, afirmou. “A Justiça tem que decidir quem estar certo e quem está errado”.
Para o advogado Ariel Castro, especialista em direitos da criança e do adolescente e conselheiro do Condepe-SP (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana), Neymar não cometeu crime ao expor o nome do filho da suposta vítima.
Segundo ele, a legislação que protege os menores de idade (ECA) prevê que é crime divulgar o nome de crianças e adolescente envolvido em ato infracional, o que não é o caso.

O mais próximo seria um constrangimento, que estaria configurado se o jogador de futebol tivesse alguma relação com a criança exposta, que também não é o caso.

“Criminalmente não vejo incidência”, disse Castro. “Mas pode ser possível ação cível de danos morais se a criança ou adolescente se sentiu constrangida pela exposição do seu nome amplamente”, afirmou.

Neymar foi acusado de estupro por uma brasileira que registrou Boletim de Ocorrência em uma delegacia de Santo Amaro, em São Paulo, na última sexta-feira (31). Segundo o relato da mulher, o suposto estupro teria acontecido em Paris, no dia 15 de maio.

O jogador publicou um vídeo no Instagram se defendendo da acusação e expôs a conversa com a mulher, exibindo também imagens íntimas da suposta vítima -o vídeo foi retirado do ar pelo Instagram.

Por isso, Neymar foi intimado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro a depor sobre a possibilidade de ter cometido crime pela divulgação de imagens íntimas da acusadora. Nesta terça-feira (4), a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática da polícia carioca aceitou adiar o depoimento do atleta, que estava marcado para sexta (7).
Procurada, a assessoria de Neymar não respondeu às tentativas de contato da reportagem.

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