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Mortes por covid-19 no mundo ultrapassam 800 mil, diz relatório

O total de casos passou de 23 milhões. Mais da metade dos óbitos mundiais ocorreram em quatro países: Estados Unidos (175.588), Brasil (113.358), México (59.610) e Índia (55.794)


Por Folhapress Publicado 22/08/2020
Imagem de Olga Lionart por Pixabay

O número de mortes em todo o mundo pelo novo coronavírus ultrapassou 800 mil, segundo relatório divulgado pela Universidade Johns Hopkins (EUA) neste sábado (22). O total de casos passou de 23 milhões. Mais da metade dos óbitos mundiais ocorreram em quatro países: Estados Unidos (175.588), Brasil (113.358), México (59.610) e Índia (55.794).

A China, marco zero da doença, registrou 4.710 mortes e quase 90 mil casos. O vírus se espalhou para 188 países desde que foi ali detectado pela primeira vez em dezembro. Em números absolutos de casos, EUA e Brasil também seguem na liderança, com mais de 5,6 milhões e 3,5 milhões, respectivamente. Mas a maior taxa de letalidade, segundo a Johns Hopkins, está no Iêmen com 28,5%, seguido pela Itália (13,8%), Reino Unido (12,8%), Bélgica (12,3%) e México (10,8%).

A taxa de letalidade nos EUA e no Brasil é de 3,1% e 3,2%, respectivamente. No mundo, é estimada em 0,6% pela OMS (sujeita a mudanças, conforme novos estudos são feitos). Já a da gripe sazonal é de 0,1%. A taxa de letalidade se refere à quantidade de pessoas que morreram pela Covid em relação ao total de infectados por ela. Já a de mortalidade é a relação de pessoas que morreram pela doença por grupos de 100 mil habitantes. No Brasil, essa relação está em 54. Nos EUA, em 53.

Nesta sexta (21), o diretor de emergências da OMS (Organização Mundial da Saúde), Michael Ryan, disse que a desaceleração da pandemia se estabilizou no Brasil, as UTIs estão sob menos pressão do que inicialmente, mas alertou que isso não significa que o país tenha conseguido controlar a transmissão do vírus–são mais de 6.000 casos diários.

“Podemos ter a impressão de que as coisas estão melhorando, mas precisamos de medidas efetivas para diminuir a transmissão no Brasil. A pergunta agora é se esse padrão de declínio será mantido.”

O que mais preocupa a OMS no momento é o ressurgimento de casos de Covid-19 em vários países que, com a queda dos registros, haviam relaxado medidas mais restritivas, como o isolamento social e o uso de máscaras de proteção.

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