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Menina com doença rara passa pela menopausa aos sete anos

As glândulas adrenais da inglesa Emily não produzem hormônios de forma suficiente. A menina já se encontra na puberdade


Por Redação Educadora Publicado 13/06/2019

Emily nasceu saudável e feliz. Porém, depois de alguns dias, começou a ter dificuldade para dormir – acordava chorando de dor. Seu pais perceberam que, em apenas sete dias, ela cresceu quatro centímetros. Com quatro meses, era do tamanho de uma criança de um ano de idade. Aos 2 anos, os seios começaram a crescer. Aos 4, a criança começou a menstruar.

A pequena recebeu o diagnóstico de Doença de Addison, uma condição onde as glândulas adrenais não conseguem produzir hormônios de modo satisfatório. Até então, os médicos achavam que a garotinha apenas estava crescendo porque os pais são altos. Mas Emily teve puberdade precoce, hiperplasia adrenal congênita, transtorno de ansiedade e autismo.

Aos 5 anos de idade, a inglesa começou um tratamento de reposição hormonal – e até hoje precisa tomar três injeções por mês. Por conta do remédio, a menina entrou na menopausa, mas sente os mesmos sintomas de uma mulher de meia-idade, inclusive as típicas ondas de calor. Os especialistas ainda não encontraram um medicamento que controle o crescimento dos ossos e, por isso, a garota ainda sofre com dores.

Muito maior do que as crianças da sua idade, Emily sofre com bullying por parte dos colegas na creche. Ela deve começar a escola no próximo semestre. “Ela é muito especial. Graças a Deus, existem vários aspectos da vida que ela ainda é muito nova para perceber e entender. Ela quer brincar e correr, mas ainda tem dificuldades até para ir ao banheiro sozinha”, conta a mãe da menina, Tam Dover.

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