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Médicos dizem que Assange pode morrer na prisão se não receber tratamento urgente

Australiano está na prisão segurança máxima de Belmarsh, nos arredores de Londres, enquanto espera a audiência sobre seu processo de extradição para os Estados Unidos


Por Estadão Conteúdo Publicado 25/11/2019
Reprodução/BBC

Mais de 60 médicos escreveram às autoridades britânicas afirmando que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, precisa de tratamento médico urgente ou pode morrer na prisão. Os profissionais disseram em uma carta publicada nesta segunda-feira (25) que Assange sofre de problemas psicológicos, incluindo depressão e de uma grave dor no ombro – além de questões relacionadas aos dentes.

O australiano está na prisão segurança máxima de Belmarsh, nos arredores de Londres, enquanto espera a audiência sobre seu processo de extradição para os Estados Unidos, marcada para fevereiro. Washington acusa Assange de divulgar milhares de documentos confidenciais.

A carta dos médicos – profissionais do Reino Unido, Austrália e Sri Lanka, entre outros países – foi enviada ao secretário de Interior do Reino Unido, Priti Patel, e distribuída pelo WikiLeaks.

‘GRANDE PREOCUPAÇÃO’

No documento, os médicos expressam “grande preocupação” com a saúde de Assange, de 48 anos, e pedem que ele seja levado a um hospital universitário e passe por uma avaliação. “Do ponto de vista médico e diante da evidência disponível, temos uma grande preocupação com o estado físico de Assange para enfrentar o julgamento em fevereiro de 2020. O mais importante é que, na nossa opinião, Assange requer uma avaliação médica urgente sobre o estado físico e psicológico dele”, acrescentaram.

Se não receber tratamento médico, ele “pode morrer na prisão”, escreveram os profissionais. A australiana Lissa Johnson disse que uma avaliação médica independente é necessária para determinar se Assange está “medicamente apto” a enfrentar um processo legal.

Na semana passada, a Promotoria da Suécia decidiu encerrar a investigação sobre o caso de estupro contra o australiano. A vice-procuradora-geral Eva-Marie Persson justificou a decisão em razão do enfraquecimento das evidências e da falta de argumentos para a acusação. (Com agências internacionais).

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