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Coronavírus: paramédicos judeu e muçulmano rezam juntos e foto viraliza na internet

Em um dos poucos momentos de pausa, os dois aproveitaram para fazer suas orações, independentemente das diferenças religiosas


Por Folhapress Publicado 27/03/2020

Os paramédicos Avraham Mintz e Zoher Abu Jama estão trabalhando incessantemente para ajudar pacientes infectados pelo coronavírus em Israel. Em um dos poucos momentos de pausa, os dois aproveitaram para fazer suas orações, independentemente das diferenças religiosas. Um é judeu e o outro muçulmano.

Judeu nascido em Berseba, no sul de Israel, Mintz pegou o seu manto de oração e colocou em seus ombros. O muçulmano Abu Jama, de Rahat, posicionou seu tapete em direção à Meca e se ajoelhou. Os dois fizeram suas orações por cerca de 15 minutos e depois voltaram ao trabalho.

Os dois paramédicos trabalham para o serviço de emergências MDA (Magen David Adom) em Israel e atuam juntos de duas a três vezes por semana. Por isso, a oração conjunta não era novidade.

No entanto, a cena registrada por um colega de equipe, acabou viralizando na internet. A fotografia se tornou inspiradora e um exemplo de união em meio à pandemia da covid-19.

Abu Jama pensava na mãe idosa enquanto rezava. O profissional tem mantido distância dela mesmo morando na mesma casa. Já Mintz pediu para que Deus o deixe ver o fim de tudo isso. Ele acredita que terá um bom final, segundo o site do jornal The New York Times.

“Tentamos orar juntos porque temos muitas situações com as quais estamos lidando agora”, disse Mintz ao site.

“O mundo inteiro está lutando contra isso”, acrescentou Abu Jama. “Esta é uma doença que não diz a diferença entre qualquer pessoa, qualquer religião, qualquer gênero. Você deixa isso de lado. Trabalhamos juntos. Esta é a nossa vida.”

Para a CNN, Mintz ainda reforçou que o que resta agora é levantar a cabeça e orar.

Estima-se que as equipes da MDA em Israel atendam em média 100 mil ligações nos dias de pico, um volume muito maior do que o de costume. Os profissionais de resgate são responsáveis por levar pacientes com o novo coronavírus para hospitais ou hotéis designados para quarentena.

Além dos funcionários contratados — cerca de 2.500, a MDA conta com ajuda de 25 mil voluntários, segundo a CNN.

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