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Ativista deixa prisão em Hong Kong e promete se juntar a protestos

Wong foi solto logo após protestos que levaram milhares de manifestantes às ruas de Hong Kong neste domingo (16) que pediam a renúncia da chefe executiva Carrie Lam.


Por Estadão Conteúdo Publicado 17/06/2019

O ativista de Hong Kong Joshua Wong saiu da prisão nesta segunda-feira (17) após quase cinco semanas, prometendo participar das manifestações que pedem a renúncia de Carrie Lam, líder pró-Pequim.

Wong havia sido preso em maio como consequência da sua participação em protestos em 2014.

“Vou me juntar à luta contra esta lei”, disse Wong. “Acredito que chegou a hora para Carrie Lam, a mentirosa, deixar o governo”, afirmou.

Wong foi solto logo após protestos que levaram milhares de manifestantes às ruas de Hong Kong neste domingo (16) que pediam a renúncia da chefe executiva Carrie Lam.
Eles pressionam Lam para que seja definitiva a retirada de uma polêmica proposta de lei de extradição, que já havia sido adiada.

As mudanças previstas no projeto de lei simplificaria o processo de extradição de suspeitos procurados para a China.

Críticos afirmam, porém, que a lei permitira Pequim atacar dissidentes, fazendo com que habitantes de Hong Kong fiquem sujeitos a julgamentos politizados na China.
Lam pediu, neste domingo (16), desculpas à população pela forma como tentou aprovar o projeto. Em nota, ela admitiu que as deficiências de seu governo levaram a conflitos e disputas que desapontaram e angustiaram a população.

Wong foi um dos principais rostos do movimento de desobediência civil que levou centenas de milhares de pessoas às ruas pedindo eleições livres em 2014, conhecido como “Movimento dos Guarda-Chuvas”.  Pequim não deixou a alteração passar.

Embora oficialmente Hong Kong pertença à China, a região possui um sistema legal próprio e certa autonomia política em relação a Pequim, em um arranjo conhecido como “um país, dois sistemas”.

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