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Astronauta americana é recordista em tempo no espaço volta à Terra

Christina Koch passou 328 dias a bordo da Estação Espacial Internacional


Por Estadão Conteúdo Publicado 07/02/2020
NASA astronaut Christina Koch is helped out of the Soyuz MS-13 spacecraft just minutes after she, Roscosmos cosmonaut Alexander Skvortsov, and ESA astronaut Luca Parmitano, landed their Soyuz MS-13 capsule in a remote area near the town of Zhezkazgan, Kazakhstan on Thursday, Feb. 6, 2020. Koch returned to Earth after logging 328 days in space — the longest spaceflight in history by a woman — as a member of Expeditions 59-60-61 on the International Space Station. Skvortsov and Parmitano returned after 201 days in space where they served as Expedition 60-61 crew members onboard the station. Foto: NASA/Bill Ingalls

A astronauta americana Christina Koch voltou à Terra na quinta-feira (6), depois de passar quase um ano a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), o que significa um recorde feminino de permanência no espaço.

A cápsula Soyuz com Christina Koch, da Nasa, e seus colegas a bordo (o astronauta italiano Luca Parmitano, da Agência Espacial Europeia, e o cosmonauta russo Alexander Skvortsov), pousou no Casaquistão após um voo de três horas e meia. “Estou emocionada e feliz”, disse Christina, sorridente, depois de ser retirada da cápsula. Parmitano fez um gesto com a mão para mostrar que estava bem, enquanto Skvortsov comeu uma maçã logo depois da aterrissagem.

Christina Koch, de 41 anos, permaneceu a bordo da ISS por 328 dias, um novo recorde, superando a marca anterior da também americana Peggy Whitson.

Em 28 de dezembro de 2019, ela completou 289 dias no espaço – o recorde, de Peggy, era de 288 dias. Christina, que é engenheira eletricista, já havia entrado para a história com a primeira caminhada espacial 100% feminina, em outubro, ao lado da bióloga marinha Jessica Meir.

Em entrevista na terça-feira, dois dias antes do retorno à Terra, Christina contou que aquilo de que mais sentirá falta é da “microgravidade”. “É muito divertido estar em um lugar onde você pode pular do chão ao teto quando deseja.”

Apesar de ter superado o recorde, Christina afirmou que Peggy Whitson, de 59 anos, e com três missões espaciais no currículo, continua sendo sua “heroína” e “mentora”. Ela sonha em “inspirar a futura geração de exploradores”.

Nos 328 dias que permaneceu no espaço, Christina participou de várias pesquisas, entre elas um estudo que busca definir o impacto que os voos espaciais têm na degradação muscular e óssea da espinha dorsal. A Nasa, que conta hoje com 48 astronautas – dos quais 16 são mulheres -, pretende levar um homem e uma mulher à Lua em 2024. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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