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Prefeitura de Limeira informa as ações de combate à dengue em encontro na Câmara Municipal

A cidade contabiliza 266 casos de dengue e outros 906 estão à espera de confirmação


Por Nani Camargo Publicado 08/05/2019

A Prefeitura de Limeira, por meio do Gabinete de Prevenção e Emergência no Combate ao Aedes aegypti, e a Escola Legislativa da Câmara Municipal organizaram na terça-feira (7), uma palestra sobre o trabalho de prevenção e controle da dengue no município. A iniciativa ocorreu no Plenário da Câmara, visando à prestação de contas e o esclarecimento de dúvidas sobre as ações realizadas.

O tema foi abordado pelo diretor de Vigilância em Saúde, Alexandre Ferrari, e pela chefe da Divisão de Controle de Zoonoses, Pedrina Aparecida Rodrigues Costa. Conforme balanço divulgado na última sexta-feira (3), a cidade contabiliza 266 casos de dengue e outros 906 estão abertos (casos que aguardam resultados de exames ou que os pacientes não retornaram para fazê-los).

Iniciando os trabalhos, Ferrari falou da importância da divulgação das ações de controle do vetor, que foram intensificadas na atual gestão, sobretudo com a publicação do Decreto 51/2019, que instituiu o estado de alerta para a dengue no município. Ele observou que o retorno da dengue – sobretudo do tipo 2 – é uma tendência verificada em todo o Estado de São Paulo.

Porém, ao contrário de municípios como Araraquara (com 9,3 mil casos e cinco mortes) e Campinas (com 8,1 mil casos e duas mortes), Ferrari destacou que até o momento não foram registrados óbitos em Limeira. “Nossos agentes de saúde estão nas ruas seis dias por semana para executar todas as ações preconizadas pelos governos Estadual e Federal. No entanto, precisamos do apoio da população para eliminar os criadouros”, frisou.

Pedrina, por sua vez, assegurou que o mosquito da dengue está plenamente adaptado às áreas urbanizadas e que as fêmeas precisam do sangue humano para maturar seus ovos. “Esse mosquito precisa estar perto das pessoas. É dentro das residências que ele encontra abrigo, água e alimento (sangue humano)”, disse. Outra característica do Aedes aegypti, apontada por Pedrina, é a preferência pelos criadouros artificiais. “Por esse motivo, precisamos eliminar ou guardar em local coberto todos os objetos passíveis de acumular água, como pratos de vasos, pneus, garrafas, baldes, entre outros”, frisou.

Na ocasião, Pedrina apresentou um balanço das ações de controle do vetor. Nos três primeiros meses deste ano, os agentes visitaram 116.048 imóveis para eliminação de criadouros e orientação aos moradores. Nesse período, ocorreram nove mutirões aos sábados, que alcançaram outros 53.385 imóveis. Ela informou, ainda, que a Secretaria de Obras e Serviços Públicos, que colabora nos mutirões, removeu 104.500 quilos de entulhos e outros 19.920 quilos de material inservível, com a operação Só Cacareco.

Paralelamente, a chefe da Divisão fez uma explanação sobre as atividades de bloqueio nas áreas em que há casos suspeitos e confirmados da doença. Para tanto, Pedrina ressaltou a importância de os munícipes que estiverem com os sintomas da doença procurarem o médico para que os casos sejam notificados à Secretaria de Saúde e as ações de controle possam ser desencadeadas.

Pedrina fez uma relato das ações complementares, como a vistoria de “Pontos Estratégicos” – como cemitérios e pátio de veículos – e de “Imóveis Especiais”. Ela também discorreu sobre as chamadas “Ações de Limpeza Compulsória” voltadas aos imóveis em que há risco iminente à saúde pública, que contam com apoio da Guarda Civil Municipal, Divisão de Fiscalização de Posturas, Vigilância Sanitária, Defesa Civil e Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura. “Houve oito Ações de Limpeza Compulsória, que resultaram na emissão de 41 autos de infração pela presença de criadouros”, esclareceu.

A parceria da prefeitura com a sociedade no combate à dengue foi outro ponto abordado por Pedrina, que citou as inúmeras ações dessa natureza, como o “Encontro de Educadores” (27/2); “Encontro com Síndicos de Prédios Públicos” (27/2); “Dia D nas Escolas” (28/2); “Megamutirão Ação e Atitude” (16/3); “Dia D de Mobilização das Igrejas” (6/3); e “Dia D de Mobilização dos Sindicatos” (17/3). “Também realizamos 53 palestras e demais atividades educativas em escolas e outras instituições”, comentou.

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