Prefeitura de Limeira busca posse de 65 áreas da União
Pedido foi protocolado na SPU (Secretaria do Patrimônio da União); uma das áreas pleiteadas é a Estação Ferroviária
O prefeito de Limeira Mario Botion (PSD) busca a posse de 65 áreas que são da União, aos moldes do que foi feito com o Horto Florestal.
No fim do ano passado, a Prefeitura protocolou um documento na SPU (Secretaria do Patrimônio da União), pleiteando a posse das áreas, distribuídas em vários bairros da cidade. “Durante as tratativas do Horto, tivemos muito contato com esta secretaria. Sabemos que a União não consegue ocupar todas elas e muitas são de interesse do município para investimentos futuros”, disse Botion, em entrevista à Educadora.
As 65 áreas constam em documento enviado à SPU em 22 de novembro de 2018 pela Secretaria de Assuntos Jurídicos. Estão localizadas no Jardim Ipiranga, na Boa Vista, Jardim São Manoel, Jardim Esteves, Santa cecília, Bairro Tatu, Jardim São Francisco, Jardim Olga Veroni e no Residencial Manoel Simão. Também está sendo pleiteada posse de toda a área onde fica a Estação Ferroviária. “Queremos revitalizar este espaço, propor algo à região da Estação Ferroviária. Mas sendo da União, não podemos agir. Por isso queremos a transferência para o município”, disse o prefeito.
No Olga Veroni, por exemplo, são 9 áreas federais de 250 metros quadrados cada uma. “Nestas, são lotes que chegam a quase 2.500 metros quadrados no total. Ficam em uma região que podem ser melhor aproveitados”, explicou Botion. No bairro Boa Vista, são 16 áreas que constam na lista. “Tem vários casos que queremos resolver, que queremos a posse. Por exemplo, o canteiro da Maestro Xixirri é da União. Atrás no condomínio Roland há duas áreas grandes que nos interessam”, citou o prefeito, dizendo que ainda não tem projetos a anunciar para esta região, “mas que no futuro pode ser destinada a algum investimento”.
HORTO FLORESTAL
Conforme já mostrado pela Educadora em julho, a Prefeitura obteve, oficialmente, a posse definitiva do Horto Florestal após um acordo feito com o Incra (Instituto Nacional de Colonização para Reforma Agrária). O município ficou com 624 hectares do local (85% do total), enquanto que 124 hectares (15%) restantes o Incra utilizará para regularizar o acampamento Elisabete Teixeira, invadido em 2008 pelo MST – há 11 anos. O acordo colocará fim a processos judiciais entre Prefeitura de Limeira e União que se arrastam há anos.
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