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No Lockdown, empresas deverão providenciar transporte, diz Sindicato da Alimentação de Limeira

No caso de descumprimento por parte das empresas, o sindicato denunciará o fato à Prefeitura de Limeira, bem como apresentará as ações judiciais cabíveis


Por Redação Educadora Publicado 24/07/2020
Foto: Divulgação/USTL

O transporte coletivo de Limeira terá funcionamento restrito, durante a vigência do lockdown decretado pela Prefeitura nos dois próximos finais de semana – dias 25 e 26; 1º e 2 de agosto. Por conta disto, o Stial (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Limeira e Região) enviou ofício às empresas responsabilizando-as pelo transporte dos empregados nestes dias, e alertando que os trabalhadores não podem ser punidos no caso de falta.

“Como responsabilizar o empregado que depende de ônibus, pela ausência neste dia? O sindicato está atento aos casos de injusta punição”, apontou o presidente da entidade, Artur Bueno Júnior. A categoria da Alimentação é considerada essencial, sendo que as empresas permanecem funcionando, independente do lockdown. Mesmo estabelecimentos como as padarias, que não deverão atender ao público, vão funcionar em sistema de delivery.

No caso de descumprimento por parte das empresas, o sindicato denunciará o fato à Prefeitura de Limeira, bem como apresentará as ações judiciais cabíveis. “O empregador será condenado tanto na esfera trabalhista, como nas esferas cível/ administrativa e criminal, inclusive por crime de desobediência/crime contra a coletividade”, explicou a advogada do Stial, Yoko Taira.

Denúncias de trabalhadores punidos por conta de ausências no trabalho, causadas pela falta de transporte coletivo durante o lockdown, devem ser feitas pelo telefone 99235-7517 (Stial). “Sabemos da gravidade da situação por que estamos passando, que tem afetado a nossa saúde e a economia do nosso país, mas os trabalhadores da categoria da alimentação, por ser uma atividade essencial, têm trabalhado todos os dias para atender o mercado e a população, colocando em risco as suas vidas e a de seus familiares. Portanto, é preciso que o bom senso prevaleça neste momento”, finalizou Artur Bueno Júnior. 

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