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Moradores do Recanto dos Pássaros cobram melhorias da Prefeitura de Limeira

Pedidos, segundo condôminos, vão desde problemas com o abastecimento de água, até o recebimento de correspondências


Por Danilo Janine Publicado 22/10/2019
Divulgação/Wagner Morente/Prefeitura de Limeira

Um representante dos moradores do Residencial Recanto dos Pássaros usou a Tribuna Livre na Câmara de Limeira na noite de segunda-feira (21) para fazer reclamações sobre condomínio de prédios localizado na região do Odécio Degan, em Limeira.

O conjunto habitacional foi entregue 2014 através do Programa Minha Casa Minha Vida, faixa 1.

Segundo Jovenildo Nunes de Barros, representante dos moradores, lá eles “vivem em estado de calamidade” e não há saneamento básico, nem a leitura do hidrômetro da cobrança de água, por exemplo.

Na Tribuna Livre, Barros também citou problemas com escorpiões e alguns serviços oferecidos pela Prefeitura, como o Só Cacareco. (Assista abaixo).

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Vereador Waguinho da Santa Luzia (Cidadania) apresentou requerimento ao governo Mario Botion (PSD) questionando problemas no local. Em entrevista ao programa Educadora Meio Dia, ele falou sobre o caso. (Assista abaixo).

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Questionada, a Prefeitura de Limeira informou que diante da complexidade da questão, a secretária da Habitação, Marcelo Siscão “prefere se pronunciar por meio de nota” e que “a atuação da prefeitura em relação ao condomínio foi integralmente cumprida, mas a municipalidade continua atuando no local por meio da rede de assistência social”.

Confira na íntegra a nota enviada pela prefeitura

Diante da complexidade da questão, a secretária de Habitação, Marcela Siscão, prefere se pronunciar por meio de nota. Ela informa que o condomínio Recanto dos Pássaros é um empreendimento privado, executado por meio do programa Minha Casa Minha Vida, com recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial). A Caixa Econômica Federal é a gestora do Fundo e a responsável pela contratação da empresa construtora, recebimento de obra e pela gestão dos contratos com os mutuários, atuando na reintegração de posse, quando constatadas irregularidades.

Dentro desse contexto, coube à prefeitura a seleção dos moradores e a execução do Trabalho Técnico Social –– realizado em três fases e que atuou no condomínio por meio de servidores da Sehab e do Ceprosom, e por meio da contratação de duas empresas especializadas, uma delas o Senac. Entre outros objetivos, o Trabalho Social foi instrumento para auxiliar os moradores na constituição do condomínio e na orientação quanto a questões ambientais e sociais. Marcela destaca que a atuação da prefeitura em relação ao condomínio foi integralmente cumprida com a constituição do condomínio.

Marcela destaca que a atuação da prefeitura em relação ao condomínio foi integralmente cumprida, mas a municipalidade continua atuando no local por meio da rede de assistência social, no sentido de auxiliar os moradores a restabelecer a qualidade de vida no local. Segundo Marcela, a solução da maioria dos problemas depende da retomada do condomínio pelos moradores. Paralelamente, o Ceprosom vem atuando junto aos moradores visando o fortalecimento de vínculos e a formação de uma nova liderança.

Quanto à questão do esgoto, a secretária afirma que o condomínio foi entregue com saneamento básico, com a rede interna estabelecida e os serviços públicos até a entrada do condomínio. Caberia aos moradores fazer a manutenção da rede interna. No ano passado, Marcela relata que o condomínio enfrentou um grande problema de entupimento da rede. Em face da dimensão do entupimento, a prefeitura acionou a BRK que realizou a manutenção interna da rede – o que está fora dos padrões de atendimento da concessionária, considerando-se que o local configura-se como área particular.

Em relação à leitura de água, a informação não procede. O condomínio dispõe de um macro medidor de água que permite a contagem geral do consumo. Marcela observa que todos os apartamentos dispõem de um medidor individual, porém essa a contagem “casa a casa”, que deve ser feita pela gestão condominial e que foi interrompida com o fim do condomínio.

Marcela observa que o espaço foi entregue totalmente cercado por alambrado e com portaria, onde as correspondências são deixadas pelos Correios – a exemplo do que ocorre em outros empreendimentos. Cabe ao condomínio fazer a redistribuição interna dessas cartas – o que acontecia até o mês passado e que deixou de ser realizado depois que o morador voluntário adoeceu.

A secretária ressalta que a prefeitura continua reunido esforços para apoiar os moradores. Nesse momento, a Secretaria de Habitação está instalando 42 lixeiras na rua principal do condomínio. Esse trabalho deve ser concluído até a próxima semana e na sequência, conforme parceria com a Secretaria de Obras e Serviços Públicos, os caminhões de lixo entrarão no condomínio para fazer a coleta. Marcela ressalta que a coleta interna de lixo não ocorre em nenhum outro condomínio na cidade e que essa ação irá conter o aparecimento de animais peçonhentos. Atualmente, a coleta de lixo e a Operação Só Cacareco ocorrem até a entrada do local -procedimento padrão em toda cidade.

Na área de Saúde, o condomínio é atendido pelo Saúde sobre Rodas – ônibus adaptado que oferece consultas médicas e coleta de exames. Nesta quarta, o programa fará atividades relacionadas ao Outubro Rosa, com busca ativa de mulheres de 50 a 69 anos de idade, para agendamento de mamografia.

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