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Falta de laudo atrasa investigação sobre incêndio no Mercadão de Limeira

Perita pediu mais prazo para entregar documento; polícia espera resultado


Por Carlos Gomide Publicado 09/06/2020
Foto: José Emmanoel Kühl Levy Rocco

Quase dois meses após o incêndio que atingiu e destruiu o Mercado Modelo, em Limeira, o laudo do Instituto de Criminalística (IC) que apontará as circunstância do fogo, ainda não ficou pronto. Normalmente, o prazo é de 30 dias, mas a responsável pelos trabalhos teria pedido mais tempo, devido a complexidade do acidente e o tamanho do imóvel que foi destruído. Com isso, o trabalho da Polícia Civil, na investigação do caso, também não avança.

De acordo com fontes ouvidas pela Educadora, o delegado Francisco Lima, titular do 1º Distrito Policial, espera o resultado do documento para basear os trabalhos.

Para a Polícia Civil, a princípio, trata-se de um acidente, porém, as causas deverão ser melhor apuradas. Testemunhas disseram, e devem confirmar isso à polícia, que o fogo começou na parte elétrica, próximo ao teto. Haveriam relatos de chamas que consumiam a fiação. O laudo pode apontar outros fatores que seriam fundamentais para o trabalho da polícia.

Pelo menos quatro pessoas devem ser ouvidas assim que o IC entregar o laudo. A faxineira do Mercadão, que foi a primeira pessoa a ver o fogo, e outras três pessoas que estariam com ela no local e o presidente da Associação dos Lojistas, José Geraldo Benetti.

Na tarde do dia 12 de abril, domingo de Páscoa, equipes do Corpo de Bombeiros combateram o incêndio que consumiu o local, que abrigava 127 boxes. Apenas seis não foram atingidos.

José Geraldo Benetti, presidente da Associação dos Lojistas do Mercadão
Foto: Roberto Gardinalli/Educadora

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