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Corrupção, lavagem de dinheiro, orgias: revista traz detalhes da “máfia da batina” que também atingiu Limeira

Reportagem da "Isto É" conta detalhes sobre escândalo que atinge a Igreja Católica


Por Redação Educadora Publicado 23/08/2019 Atualizado 27/08/2019
© Divulgação SIMONIA E OUTROS PECADOS A partir da esquerda, o bispo de Piracicaba, dom Ferdinando Mason, apelidado de Bórgia Caipira, o vigário-geral de Limeira, Júlio Barbado, e o bispo-emérito de Limeira, dom Vilson Dias de Oliveira: no epicentro de denúncias

Pecaminosos esquemas de corrupção estão em curso nas dioceses católicas de Limeira e Piracicaba, porção mais próspera do interior de São Paulo. Além de religiosos que deveriam empenhar suas vidas à caridade e à salvação das almas, estão envolvidos empresários, contraventores e figuras públicas, entre os quais, Alexandre Romano, o Chambinho, ex-vereador petista de Americana, que teria injetado dinheiro de propina na diocese antes de ser preso e delatar a senadora Gleisi Hoffmann.

Todos protegidos por uma rede de favorecimentos instalada na Igreja Católica e beneficiados, direta ou indiretamente, por recursos doados ou arrecadados entre fiéis dizimistas, além de repasses do poder público para a caridade.

A julgar por áudios e documentos aos quais a ISTOÉ teve acesso com exclusividade, há fortes indícios de simonia, o crime — segundo o Direito Canônico — de enriquecimento pelo uso da fé alheia e da compra e venda de favores — sem contar casos de luxúria patrocinados pelo dinheiro sujo. Os valores envolvidos chegam a R$ 12,5 milhões.

Acesse a reportagem completa no portal da revista ISTOÉ

Ouça os áudios:

Denúncia

Padre Reynaldo Ferreira de Melo, pároco de Engenheiro Coelho (SP), denuncia o vigário-geral de Limeira, Júlio Barbado, que teria comprado seu atual cargo com dom Vilson Dias de Oliveira, hoje bispo-emérito. A Santa Sé apura desvios de conduta.

Culpados

Vigário-geral de Limeira, Júlio Barbado fala sobre as suspeitas de compra de seu atual cargo. O religioso diz que seus colegas de batina é que teriam dado dinheiro ao bispo Vilson sem levar nada em troca: “Desconfiança e ciúmes”

Corrupção

Empresário de Americana (SP), Abdo Omar Najar Neto afirmou que houve lavagem de dinheiro na Basílica de Santo Antônio de Pádua

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