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Concurso público: falta de marmita a fiscais motivou confusão e cancelamento de provas

O Instituto Águia venceu o certame aberto pela Prefeitura por oferecer o menor preço das taxas de inscrição aos candidatos


Por Redação Educadora Publicado 03/02/2020
Reprodução/Educadora

O prefeito Mario Botion (PSD) esteve no estúdio da Educadora com o secretário municipal da Administração, Luiz Alberto Baptistella, para dar esclarecimentos sobre os transtornos vivenciados por milhares de candidatos inscritos em concurso público do último domingo (2). No período da manhã, houve reclamações de atrasos e até número insuficiente de fiscais, mas o maior problema aconteceu à tarde. As escolas permaneceram fechadas e as provas não foram realizadas.

O motivo: falta de comida e também de pagamento dos fiscais e coordenadores contratados pelo Instituto Águia. A informação foi confirmada pelo prefeito, que recebeu relatório da empresa responsável pela realização do concurso.
Em algumas unidades, o relato é de que a comida chegou estragada aos trabalhadores. “Prometeram café da manhã que nunca chegou. Prometeram marmitex que chegou estragada de São Paulo, em caminhão sem refrigeração, em caixas de papelão […] Estou há 15 horas seguidas dentro da escola sem receber o remunerado prometido”. Esse foi o desabafo de uma pessoa nas redes sociais que afirma ter trabalhado como fiscal.

Botion disse que todas as medidas serão adotadas contra a empresa, mas neste momento, segundo ele, a prioridade é definir a nova data de prova e alinhar a forma de ressarcimento dos candidatos que comprovarem prejuízos. Não haverá necessidade de nova taxa de inscrição. “As provas da manhã não serão canceladas”, afirma Botion. Segundo ele, não há motivo que macule a lisura da prova feita no período matutino.

DISPENSA DE LICITAÇÃO

O secretário de Administração informou que houve processo licitatório e que 12 empresas apresentaram propostas. O Instituto Águia venceu pelo menor preço oferecido como taxa de inscrição aos candidatos, nos valores de R$ 23, R$ 32 e R$ 54 a depender do cargo. “Que fique claro que o valor das taxas de inscrição não passa pela Prefeitura”.

A empresa apresentou toda a documentação necessária, inclusive comprovação de capacidade técnica, “mas não teve estrutura operacional na hora da prova, o que não tínhamos como prever”.

Uma reunião com representantes do Instituto Águia está prevista para a tarde desta segunda-feira (3) para definições. Aproximadamente 14 mil deverão realizar a prova nos próximos dias. Os que não quiserem, podem pedir ressarcimento – os canais serão divulgados até esta terça-feira (4). (Renata Reis)

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