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‘Brincadeira de mau gosto’, diz pai de aluna da escola Trajano Camargo sobre supostas ameaças

Um dos estudantes envolvidos no caso foi transferido de escola e outro afastado pela direção da instituição de ensino; confira na íntegra nota enviada pela Assessoria de Comunicação do Centro Paula Souza


Por Redação Educadora Publicado 03/09/2019
Foto: Wesley Almeida/Educadora

“Uma brincadeira de mau gosto”. Foi assim que o pai de uma aluna da Etec Trajano Camargo, no Centro de Limeira, classificou o episódio de uma suposta ameaça a estudantes da escola técnica envolvendo outros dois alunos da instituição de ensino. “Realmente, tudo não passou de uma brincadeira de mau gosto. Essa suposta ameaça que houve, os alunos brincaram e tudo não passou de uma brincadeira de mau gosto”, disse o pai, que pediu para não ter nome revelado, em entrevista ao programa Educadora Meio Dia.

“Ela (filha) chegou em casa muito preocupada, já que dois amigos da classe, um amigo, principalmente, falou que faria uma suposta ameaça, com um atentado, contra os alunos da classe e até da escola”, contou o pai. (Confira abaixo entrevista do pai de uma aluna da Etec Trajano Camargo ao programa Educadora Meio Dia)

Para o Centro Paula Souza, do qual faz parte a Etec Trajano Camargo, a direção da escola tomou todas as providências cabíveis, tendo, inclusive, acionado a Polícia Militar. Através de nota enviada por sua Assessoria de Comunicação, a instituição responsável pelas escolas técnicas no Estado e ligada a Secretaria de Educação do Estado chamou de “um desserviço à sociedade a repercussão de supostas ameaças envolvendo estudantes, especialmente considerando que não se concretizaram”. Um dos estudantes envolvidos no caso foi transferido de escola e outro afastado pela direção da instituição de ensino.

Confira na íntegra nota enviada pela Assessoria de Comunicação do Centro Paula Souza

A Assessoria de Comunicação do Centro Paula Souza informa que, fiel à sua natureza educadora, esta tradicional instituição considera um desserviço à sociedade a repercussão de supostas ameaças envolvendo estudantes, especialmente considerando que não se concretizaram e providências efetivas já foram tomadas, sem maiores desdobramentos. Reportagens nessas circunstâncias em nada contribuem para melhorar o ambiente educativo e promover o diálogo e a tolerância na sociedade. Ao contrário, só servem para causar pânico desnecessário entre alunos e suas famílias.

Tão logo tomou conhecimento de conflitos envolvendo seus estudantes, o que não é incomum ou alheio a essa etapa da adolescência, a direção da Etec de Limeira acionou a Polícia Militar e reforçou a segurança na unidade na sexta-feira (30). Um aluno solicitou transferência para outra escola e outro está afastado, com acompanhamento pedagógico domiciliar. As aulas estão ocorrendo normalmente.

É importante ressaltar que a direção da unidade está supervisionando a situação em contato permanente com as famílias. Já faz parte do currículo da escola um plano de atividades preventivas envolvendo todos os estudantes, familiares e funcionários da escola sobre temas relacionados a comunicação não-violenta, bullying, suicídio, valorização do professor, tolerância, empatia e respeito às diferenças.

Assessoria de Comunicação
Centro Paula Souza

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