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Botion diz que usará recursos da dívida do Santander para custear transporte de Limeira

Dívida decorre de precatórios desde a época do governo de Jurandyr Paixão (já falecido) com o antigo Banespa, hoje Santander


Por Nani Camargo Publicado 12/06/2020
Foto: Roberto Gardinalli/Educadora

Em pronunciamento nesta sexta-feira (12), o prefeito de Limeira Mario Botion (PSD) informou que pretende usar recursos que seriam usados para pagar uma dívida antiga com o banco Santander para ajudar no custeio da operação do transporte coletivo. De acordo com o prefeito, o pagamento da dívida foi paralisado após um acordo feito entre Prefeitura e o banco e só será retomado em 2021. A dívida decorre de precatórios desde a época do governo de Jurandyr Paixão (já falecido) com o antigo Banespa, hoje Santander.

Projeto pedindo autorização legislativa para a medida será enviado à Câmara de Vereadores nesta segunda-feira (15) e deverá ser votado em regime de urgência especial. Conforme mostrou a Educadora, o secretário de Assuntos Jurídicos, Daniel de Campos, informou que o aporte financeiro à Sancetur deverá ser de aproximadamente R$ 1,5 milhão por mês durante o período de pandemia. A proposta que será enviada ao Legislativo prevê um valor global de custeio à Sancetur de até R$ 10 milhões.

A empresa do transporte público alega prejuízos financeiros por conta da queda no número de passageiros verificada desde que iniciou-se a quarentena. A diretoria da Sancetur chegou a pedir ao governo que a tarifa passasse a R$ 12,88, o que foi vetado por Botion. “Isso não vai acontecer, fora de cogitação. Porém, como há um desequilíbrio financeiro no contrato, para não ficarmos sem transporte, a alternativa que tivemos foi realocar esses recursos da dívida do Santander”, disse.

Botion apresentou números da queda de passageiros, que, antes da pandemia, o sistema computava cerca de 55 mil passageiros por dia e hoje, são verificados 15 mil/dia. “São 15 mil dia após a flexibilização, antes o total chegou a 10 mil usuários por dia. E dentro destes 15 mil, são 4 mil gratuidades, o que significa que a Sancetur tem hoje cerca de 11 mil usuários pagantes e o sistema não se sustenta”, explicou.

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