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Farmácias rebatem supermercados em disputa para vender analgésico

Abrafarma defende que a venda sem assistência farmacêutica pode levar os pacientes de doenças crônicas a tratarem apenas os sintomas


Por Folhapress Publicado 22/08/2020
Remédios imposto reduzido
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A Abrafarma (associação de drogarias) resolveu responder à campanha lançada na semana passada pela Apas (que reúne supermercados) sobre a possibilidade de vender remédio em outros lugares além das farmácias, uma disputa antiga entre os setores.

A campanha da Apas pede que os eleitores paulistanos pressionem a Câmara Municipal a votar contra um projeto de lei que dificultaria ainda mais as pretensões de que um dia seja liberada para todos os tipos de varejo a venda de medicamentos que não precisam de prescrição médica, como os analgésicos.
Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma, defende que a venda sem assistência farmacêutica dessa categoria de remédio, o chamado MIP ou OTC, pode levar os pacientes de doenças crônicas a tratarem apenas os sintomas, piorando os quadros.

A entidade lançou uma campanha oposta, incentivando vereadores a votarem a favor do projeto que gerou a discussão. “Misturar medicamento com picanha, vodca e sabão em pó? Só quem não pensa na saúde da sua família faria isso”, diz a Abrafarma.

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