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Guedes diz que ‘200 milhões de trouxas são explorados por seis bancos’

Em videoconferência promovida pelo banco Itaú, o ministro Paulo Guedes (Economia) criticou a concentração do sistema bancário do Brasil


Por Folhapress Publicado 09/05/2020
Guedes diz que não faltará recurso para saúde e economia
Foto: Agência Brasil

Em videoconferência promovida pelo Itaú BBA, o ministro Paulo Guedes (Economia) criticou a concentração do sistema bancário do Brasil. Para ele, com reformas e ampliação de investimentos, a economia ficará mais competitiva.


“Em vez de termos 200 milhões de trouxas sendo explorados por seis bancos, seis empreiteiras, seis empresas de cabotagem, seis distribuidoras de combustíveis; em vez de sermos isso, vai ser o contrário. Teremos centenas, milhares de empresas”, disse neste sábado (9).


O presidente do Itau BBA, Candido Bracher, participava do debate. O grupo faz parte da lista de seis maiores bancos do país, assim como duas instituições financeiras públicas, o Banco do Brasil e a Caixa.


Após o deslize, o ministro fez um esforço para explicar a afirmação. Guedes declarou que não foi uma recriminação a algum banco específico ou a uma determinada empreiteira.


“Eu quando falo sempre que somos 200 milhões de trouxas com seis bancos, seis empreiteiras, seis isso, seis aquilo, eu quero muito mais enfatizar a importância da competição. […] Mercados pouco competitivos são menos convenientes para os consumidores”, afirmou.


Ele frisou que, apesar da concentração bancária, isso não significa que algum banco tenha feito algo errado, e sim mostra que a economia brasileira é hostil, com alta carga tributária, por exemplo.


Então, o ministro buscou ressaltar que as seis maiores instituições financeiras do país foram as que conseguiram sobreviver a esse ambiente.


A crítica ao sistema bancário foi dita enquanto Guedes defendia reformas estruturantes no país para estimular investimentos e criar uma classe média empreendedora como forma de estimular a economia.


Segundo ele, dessa forma, haveria inclusive maior valorização dos trabalhadores, já que a mão-de-obra seria menor.

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