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Greve: caminhoneiros dão ultimato ao governo por reajuste de frete

Em reunião com ministro da Infraestrutura, representantes da categoria avisam que, sem “gatilho”, haverá paralisação no dia 29 de abril


Por Redação Educadora Publicado 22/04/2019

Os representantes dos caminhoneiros decidiram jogar para o governo a responsabilidade sobre a paralisação planejada para o próximo dia 29 de abril. De acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno (foto em destaque), a categoria quer que o governo adote um gatilho de reajuste do preço mínimo do frete, quando houver aumento do preço do diesel acima de 10%.

“A paralisação dependerá do que o governo falar” disse o sindicalista, pouco antes de ser recebido pelo ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, nesta segunda-feira (22).

Segundo Bueno, o governo não tem conversado com os reais representantes da categoria e falta diálogo com as entidades.

“Os representantes da categoria não são as pessoas que estão sendo apresentadas, principalmente pelo governo”, disse ele, referindo-se a Wallace Landim, conhecido como Chorão, um dos líderes da greve dos caminhoneiros no ano passado.

Além de Bueno, participa da reunião com o ministro o caminhoneiro Wanderlei Loureiro Alves, conhecido como Dedeco. Ele enfatizou que o governo tem como evitar a greve, adotando em um prazo curto, de dois ou três dias, o reajuste da tabela.

“O governo precisa fazer isso rápido, nos próximos dias. Do contrário, a categoria está unida para a paralisação dia 29″, garantiu.

Nem de carona

Dedeco também reclamou da falta de diálogo com representantes do governo. “Desde que esse governo assumiu, encerrou-se a negociação com os verdadeiros representantes da categoria. Eu mesmo tenho como provar que desde janeiro eu peço uma conversa com o ministro Onyx Lorenzoni [Casa Civil] e nada”, reclamou. “O governo anda conversando com quem nunca entrou em um caminhão, nem de carona”, enfatizou.

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