Dívida de emergentes vai a US$ 71,4 tri e tem novo recorde histórico, diz IIF
A dívida mundial também bateu recorde, atingindo US$ 250,9 trilhões ao final do primeiro semestre de 2019, o equivalente a 320% do PIB global.
A dívida mundial também bateu recorde, atingindo US$ 250,9 trilhões ao final do primeiro semestre de 2019, o equivalente a 320% do PIB global.
A projeção do IIF é que esses passivos terminem o ano em US$ 255 trilhões. Só na primeira metade do ano, os passivos aumentaram em US$ 7,5 trilhões. O aumento é puxado principalmente por Estados Unidos e China.
Com mais de 60% dos países crescendo abaixo do potencial, o IIF alerta que há riscos de refinanciamento desses passivos, especialmente nos emergentes, onde a recente onda de valorização do dólar pode dificultar os serviços dos passivos.
Nos emergentes, há US$ 9,4 trilhões em bonds e empréstimos sindicalizados que vencem até o final de 2021, o que liga a luz amarela sobre os riscos de refinanciamento, observa o IIF.
Nos emergentes, as empresas estão com a maior parte dos passivos (US$ 31 trilhões), enquanto a dívida dos governo ficou em US$ 16,3 trilhões. Já nos países desenvolvidos, a dívida pública é maior, sobretudo por causa dos EUA, e somou US$ 52 trilhões.
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