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Brasil tem 230 milhões de smartphones em uso

Brasil tem hoje dois dispositivos digitais por habitante, incluindo smartphones, computadores, notebooks e tablets


Por Estadão Conteúdo Publicado 26/04/2019
celulares apreendidos em presídios para estudantes
Foto: Divulgação

O Brasil tem hoje dois dispositivos digitais por habitante, incluindo smartphones, computadores, notebooks e tablets. Em 2020, o País terá 420 milhões de aparelhos digitais ativos. É o que revela a 30ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas, realizada pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP) e divulgada ontem. Entre os aparelhos, o uso de smartphone se destaca: segundo o levantamento, há hoje 230 milhões de celulares ativos no País.

Já o número de computadores, notebooks e tablets em uso no Brasil é de 180 milhões. Houve um aumento de 10 milhões no número de smartphones ativos em relação a 2018. Desde o ano passado, o Brasil já tem mais de um smartphone por habitante. No caso de computadores, entretanto, há menos de um aparelho por habitante: são seis computadores para cada sete habitantes.

Saturação
Responsável pela pesquisa, o professor Fernando Meirelles, afirma que o mercado de aparelhos digitais está chegando à saturação, porque os brasileiros já têm seus smartphones e computadores. Segundo ele, o número de smartphones nos próximos anos não deve passar de 240 milhões. “A venda de aparelhos deve diminuir, o que deve acontecer é a reposição dos dispositivos”, afirma o professor, “foi a mesma coisa que aconteceu com a televisão, hoje o brasileiro já tem sua TV em casa”. De acordo com a FGV, a cada televisão vendida, são comercializados quatro celulares.

Para o pesquisador, a quantidade de aparelhos por habitante não deve aumentar a ponto de chegar a dois smartphones por pessoa, por exemplo.

“As pessoas não têm mais dois smartphones, um corporativo e outro pessoal. Já se usa um aparelho só para as duas funções”, diz Meirelles. Além disso, não há incentivo das operadoras para os usuários terem mais de um celular – antigamente, promoções justificavam que um usuário tivesse um chip de cada companhia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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