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Bolsas de NY fecham em alta, de olho no Fed e em negociações comerciais

Além disso, o governo americano adiou um aumento de tarifas sobre produtos chineses, enquanto ainda continuou a negociar com o México.


Por Estadão Conteúdo Publicado 07/06/2019
Divulgação
As bolsas de Nova York fecharam com ganhos nesta sexta-feira, 7. Um indicador fraco do mercado de trabalho dos Estados Unidos reforçou apostas de corte de juros em breve pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Além disso, o governo americano adiou um aumento de tarifas sobre produtos chineses, enquanto ainda continuou a negociar com o México.

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,02%, em 25.983,94 pontos, o Nasdaq avançou 1,66%, a 7.742,10 pontos, e o S&P 500 teve ganho de 1,05%, a 2.873,34 pontos. Na comparação semanal, o Dow Jones subiu 4,71%, o Nasdaq avançou 4,05% e o S&P 500, 4,41%, na melhor semana para os três índices neste ano.

Os EUA criaram 75 mil vagas em maio, bem abaixo da previsão de 180 mil vagas da mediana da previsão de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. A taxa de desemprego ficou em 3,6% em maio, como esperado, mas os números de criação de postos de trabalho nos dois meses anteriores foram revisados para baixo.

Com o dado modesto de geração de vagas do relatório mensal (payroll), aumentaram as apostas de que o Fed terá de cortar os juros em breve. O Barclays, por exemplo, afirmou em nota que o BC americano deve reduzir sua taxa de juros em 50 pontos-base em julho e em outros 0,25 pontos-base em dezembro.

Na arena comercial, os EUA adiaram a elevação de tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses que ocorreria em 1º de junho para o dia 15. Além disso, os americanos continuam a negociar com o México. A Casa Branca confirmou a imposição de tarifas contra o vizinho a partir do dia 10, mas depois disso o presidente americano, Donald Trump, afirmou no Twitter que haveria “uma boa chance” de acordo bilateral, o que evitaria as novas tarifas.

Entre os setores, tecnologia, serviços de comunicação e energia estiveram entre os destaques. Por outro lado, papéis do setor financeiro recuaram, diante da perspectiva de juros menores mais adiante nos EUA. JPMorgan recuou 1,10% entre os bancos, a petroleira ConocoPhillips subiu 1,31%, Apple ganhou 2,66% e Alphabet (Google) registrou alta de 1,97%, entre algumas ações importantes desses setores.

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