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Ribeirão Preto prorroga quarentena por 10 dias e prevê multa para quem não usar máscaras

Em caso de descumprimento, quando a medida vigorar de forma efetiva, a pessoa poderá ter de pagar multa entre R$ 27,61 e R$ 276,10


Por Folhapress Publicado 17/04/2020
Imagem de NickyPe por Pixabay

A Prefeitura de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) anunciou na tarde desta sexta-feira (17) a prorrogação por mais dez dias do decreto de calamidade pública na cidade e que o uso de máscaras será obrigatório às pessoas que saírem às ruas.


O anúncio foi feito pelo prefeito Duarte Nogueira (PSDB) no Palácio Rio Branco, sede do governo, e contraria pedidos feitos durante a semana por entidades como a Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto) e o Sincovarp (Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto), que queriam a reabertura gradual dos estabelecimentos comerciais.


Na prática, a medida vigorará por mais cinco dias em relação ao decreto original, que previa as medidas de isolamento social até o próximo dia 22.


Segundo Nogueira, foram ouvidas 15 entidades ligadas à saúde no município, que foram unânimes em afirmar que a flexibilização das normas nesse momento poderia ser prejudicial ao sistema de saúde local.


O uso de máscaras será obrigatório, mas a prefeitura, num primeiro momento, apenas atuará para orientar a população, por meio de agentes da Fiscalização Geral e a GCM (Guarda Civil Municipal).


Em caso de descumprimento, quando a medida vigorar de forma efetiva, a pessoa poderá ter de pagar multa entre 1 e 10 Ufesps (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo), ou seja, entre R$ 27,61 e R$ 276,10.


Ribeirão Preto tem cinco mortes provocadas pela Covid-19 e 191 casos confirmados da doença. As medidas de restrição na cidade são válidas desde 23 de março. Já as aulas seguirão suspensas até o dia 10 de maio na rede municipal.

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